Além de estar invicto há 8 jogos, o São Paulo, na visão da maioria dos comentaristas é o time que vem jogando o melhor futebol no Brasil junto com o Flamengo. Um dos responsáveis por esse momento é Júlio Casares, que na última sexta-feira (30), completou 100 dias a frente do Tricolor. O presidente, em uma entrevista coletiva fez um levamento de tudo que fez de positivo durante esse início de ciclo. Falou da contratação de jogadores, da escolha pelo técnico Hernán Crespo e da saúde financeira do clube. Casares revelou que não queria, mas disse ser necessário vender pelo menos um atleta para equilibrar as contas da instituição.
“As vendas dos jogadores estão previstas no orçamento deste ano. O ideal é que a gente não precisasse da venda de jogador, mas acontece ou pode acontecer. Se você pegar um co-irmão, ele vem há um ou dois anos vendendo um jogador importante por ano”,declarou o presidente que falou que com novos jogadores chegando ao elenco seja por contratações ou oriundos da base, o Tricolor terá elenco para a temporada mesmo que seja preciso de desfazer de alguns atletas.
“O São Paulo não vai fugir: alargamos o elenco, temos até um grupo de dois times e meio com muitos jogadores da base. Estão lá o Talles Costa, o Gabriel Sara, o Igor Gomes, o Diego Costa, o Luan, o Vitinho, o Liziero e outros que estão chegando. Com elenco largo, você pode ajustar quando a proposta é boa, como fizemos com Brenner”, exemplifica Julio Casares.
Por fim, Casares tem como obrigação não só pensar apenas no lado financeiro. Dos times paulista o Tricolor é a equipe que está na fila a mais tempo. O último título conquistado pelo São Paulo foi a Copa Sul-Américana, em 2012, ou seja, há 8 anos atrás. Esse jejum já incomada não só a torcida, mas a maioria dos dirigentes do clube.
Na sua opinião, Casares vem fazendo um bom trabalho no São Paulo?
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“Tem que ser visto como gestão sem o lado emocional. Queremos conquistas, mas precisamos ser inteligentes. Ao vender o atleta, precisa-se cumprir o papel esportivo e também futuramente o financeiro”, concluiu o presidente.