O Barça vive um momento de turbulência financeira que impactou em cheio o elenco. As baixas afetaram praticamente todos os setores do time. Entre os 13 dispensados, nomes importantes no Blaugrana, como Messi e Griezmann. Com a debandada, o técnico Ronald Koeman não se esquivou de sinalizar sua insatisfação.

“Não tem sido fácil”: Koeman não se esquiva e desabafa sobre debandada; saída de Griezmann foi a gota d’água
“Não tem sido fácil”: Koeman não se esquiva e desabafa sobre debandada; saída de Griezmann foi a gota d’água

Em entrevista ao jornal “Sport”, o treinador foi direto ao ponto, quando perguntado sobre a saída de Griezmann, nos últimos momentos antes da janela de transferências se fechar. O treinador compreende a situação de urgência que passa o clube e detalhou como sentiu a perda dos jogadores:

“No primeiro dia em que cheguei, Messi queria ir embora, com o famoso burofax. Depois veio a delicada situação financeira do clube, também a moção de censura e a demissão de Bartomeu e da diretoria. São muitos problemas. Não tem sido fácil. Um exemplo de que eu quero ajudar o clube é a decisão tomada com o Emerson. Eu disse ao clube que se o dinheiro importante que pode ser ganho, o Emerson poderia ser vendido porque tínhamos Dest, Mingueza e até o Sergi Roberto. Não fui intransigente neste sentido”. Explicou.

Quanto a Griezmann, emprestado ao Atlético de Madrid, o técnico holandês se sentiu incomodado pela negociação ter acontecido nos últimos momentos, antes da janela de transferências se fechar: “Com o Griezmann foi igual, mas com o agravamento que aconteceu no último dia. Foi uma m***. O Griezmann tinha um ótimo contrato e se saísse ajudaria a melhorar o do clube situação financeira. É por isso que concordei com sua saída”.

Koeman também expôs o peso da saída de Messi, que teve um processo longo dentro do Més que um Club. De fato, o argentino viveu dias de indefinições desde a temporada passada e sua ausência, acabou por prejudicar o planejamento do treinador, á que em um primeiro momento, se condicionou a permanência de La Pulga:

“Foi um golpe muito forte. Todo o planejamento da temporada foi feito com ele na equipe. O Leo, além disso, depois do que aconteceu na temporada passada com o burofax, estava super motivado, em um nível muito alto. Claro que perder o melhor do mundo assim é uma coisa que dói e afeta você. Procuramos sempre criar um ambiente e uma equipe em que o Messi se sinta confortável. Ele viu que neste elenco há pessoas com um grande futuro e sentia-se muito querido conosco”, finalizou.