Julio Casares, presidente do São Paulo, diz que Muricy Ramalho foi convidado para trabalhar na seleção brasileira, mas prefiriu ficar no São Paulo; ex-treinador já havia recusado convite da entidade em 2010, quando dirigia o Fluminense.

Muricy Ramalho 'nega' seleção brasileira para seguir no São Paulo
Muricy Ramalho 'nega' seleção brasileira para seguir no São Paulo

O presidente doSão Paulo, Julio Casares, afirmou que o coordenador de futebol do clube, Muricy Ramalho, foi convidado por Rogério Caboclo, presidente da CBF, para trabalhar na entidade.

“O presidente da CBF, Rogério Caboclo, realmente convidou o Muricy para trabalhar na Seleção. Eu falei que não gostaria de abrir mão dele, que é um profissional sério, um patrimônio do São Paulo. Eo Muricy não desejou largar esse projeto”,disse Casares em entrevista à coluna da jornalista Monica Bergamo, na Folha de São Paulo.

Tite, treinador da seleção brasileira. (Foto: Getty Images)

Ex-técnico e ídolo do São Paulo,Muricy Ramalho retornou ao clube do Morumbi nesta temporadapara trabalhar como coordenador de futebol. Ele tem a função de ser uma ponte entrecomissão técnica e diretoria.

Essa não é a primeira vez que Muricy recusa um convite da CBF.Em 2010, enquanto treinava o Fluminense, “Mujica” foi chamado para dirigir a seleção e não aceitou. Na época, alegou que iria cumprir seu contrato até o final com o clube carioca. Ele foi campeão brasileiro com o Fluminense naquele ano.

Sede da CBF no Rio de Janeiro. (Foto: Getty Images)

A CBF confirmou a procura para ter Muricy Ramalho na seleção.

A CBF confirma que teve uma conversa inicial com o Coordenador Muricy Ramalho e o Presidente do São Paulo Futebol Clube, Julio Casares, sobre uma eventual possibilidade de o profissional integrar a Comissão Técnica da Seleção Brasileira. A consulta ocorreu em absoluta sintonia com a avaliação do Coordenador Juninho Paulista e do técnico Tite.

A despeito do orgulho demonstrado por Muricy pelo convite para participar da Seleção Nacional,seu compromisso com as atividades assumidas com o São Paulo, e a relevância demonstrada pelo presidente do clube em relação a uma potencial perda de seu profissionalsensibilizaram a CBF.