Sérgio Coelho tomou posse oficialmente do Atlético-MG nesta segunda-feira (04) e comandará o clube no triênio 2021-22-23. Uma das alterações significativas do novo mandatário foi o desligamento de Alexandre Mattos da pasta do futebol. A tendência é que Rodrigo Caetano assuma a função nos próximos dias.
Mas para quem acredita que foi Coelho o principal responsável pela demissão de Mattos, se engana. A decisão partiu do chamado “4R”, formado por Rubens e Rafael Menin, donos da MRV, Ricardo Guimarães e Renato Salvador, esse último o novo braço direito do presidente e elo entre alta cúpula e o futebol do clube.
Em bate-papo ao jornalista Jorge Nicola, horas após ser comunicado que não faria parte dos planos do Galo em 2021, Mattos encarou a situação normalmente. “Não tem mágoa, não tem rancor, não tem nada. Faz parte do processo natural do futebol”, analisouo executivo, que ajudou o clube a conquistar o Campeonato Mineiro e trouxe 11 reforços ao exigente técnico Jorge Sampaoli.
Há pouco, o dirigente foi convidado do portal Fala Galo e comentou mais detalhes sobre os bastidores do Atlético. De acordo com Mattos, a importância de Rubens e Rafael Menin no clube hoje em meio à pandemia é fundamental para as finanças.
“Perto de tragédia! Em uma pandemia, sem torcedor no estádio, com programa de sócio-torcedor baixo, eliminado da Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, com dívidas do passado. Atlético estaria numa tragédia (sem Rafael e Rubens Menin)”, confessou Mattos em entrevista ao programa Bastidores do canal. Os investidores foram responsáveis por, além da construção da Arena, contratações de nomes como Eduardo Vargas, Matías Zaracho, Keno, entre outros.
De acordo com o jornalista Ricardo Alencar, do canal Galotube, Mattosagora tem propostas do exterior, mais precisamente do Reading, da Inglaterra. Era o destino do dirigente antes da pandemia e antes de aceitar o convite do então presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, em março do ano passado.