O primeiro clássico Gre-Nal da história da Copa Libertadores da América foi marcado por cenas lamentáveis. Próximo dos 40 minutos da etapa completamentar, uma discussão entre o atacante gremista Pepê e o lateral-esquerdo colorado Moisés foi o estompim para uma grande confusão, envolvendo atletas titulares e também aqueles que estavam no banco de reservas,que culminouna expulsão de quatro jogadores para cada lado.
Nesta terça-feira (24), em meio à paralisação no futebol por conta da pandemia de coronavírus, o volante Matheus Henrique, do Grêmio, foi entrevistado pelo programa Bola nas Costas, da Rede Atlântida, de Porto Alegre, e contou bastidores da briga generalizada, lamentando o fato de o clássico ter ficado marcado pelos acontecimentos dos minutos finais, após uma boa partida de futebol, com chances para ambos os lados. Apesar dos problemas, o clima de tensão entre os jogadores ficou no gramado após o apito final, garantiu o camisa 7.
“Todo mundo sabe que isso é feio. Nós do meio do futebol pedimos paz entre as torcidas com relação as rivalidades e demos um mau exemplo, que as imagens foram (repercutidas) mundialmente. O que fica depois não vai adiante, morre ali no campo, porque ali é um momento que está todo mundo de cabeça quente. Acredito que meia hora depois de tudo que aconteceu, quando a gente estava no vestiário, tenho certa que tanto (jogadores) do nosso time, quanto do time deles, estava refletindo“, disse.
“Sabemos que poderia ter sido de outra forma. O primeiro Gre-Nal de Libertadores poderia ter sido de uma forma melhor, diferente, e ficou marcado por essa briga, expulsões. A gente sabe que é feio”, continuou Matheus Henrique, que explicou seu papel ‘apaziguador‘ durante a briga, com direito a uma conversa com Nonato, do Internacional, seu amigo de longa data, desde o São Caetano, onde surgiram juntos na categoria de base.
O Grêmio merecia ter vencido o Gre-Nal da Libertadores?
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“Na hora da briga, eu falei para ele: ‘Mano, chama os mais velhos do seu time, que eu vou falar com os mais velhos aqui do meu. Tira os cara’, para parar a briga. Tipo, os capitães, que tomam a frente”, completou Matheus Henrique.Aos 22 anos, o meio-campista tem sido um dos pilares da equipe de Renato Portaluppi desde a última temporada.