As dívidas acumuladas nos últimos anos estrangulam o caixa do Sport,e durante essa pandemiacausada pela Covid-19,as contasse tornaramum desafio ainda maior.Após quase três meses de paralisação, resta ao Leão elencar prioridades e conter maiores danos.

Foto: Reprodução/Twitter.
Foto: Reprodução/Twitter.

Conformepublicou o GloboEsporte.com, um desses casos é referente ao parcelamentodo débito de R$ 645 mil com o chileno Mark González, segundo o presidente do Leão, Milton Bivar. O Rubro-negro responde, atualmente, no Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem, instância recursal acima da Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF, por valores atrasados com o atleta, referentes a sua passagem pelo clube, em 2016. Com o parcelamento em aberto, pela segunda vez em seis meses, o Sport está proibido de inscrever atletas.

“Um absurdo. Porque eles querem que, em plena pandemia, a gente vá arcar com os parcelamentos. Nós vamos pagar, mas agora não podemos“, diz o mandatário.

Mark González passou pelo Sport em 2016 – Foto: Divulgação/Sport.

O presidente deixou claro queos pagamentos vinham sendo feitos dentro do prazo pelo clube, mas a parada das competições resultou também na suspensão de verbas de patrocínios, bilheterias e quedas de receita, até mesmo, com sócios. Nesse cenário, os salários de atletas e funcionários se tornaram prioridade no orçamento.

“Tenho meus funcionários que estão em casa precisando receber, tem que esperar passar para pagar o que vínhamos pagando (a Mark González). Estava em dia, só que com essa pandemia… Acho que pagamos até março. A partir daí, fechou o clube. Um clube de futebol é como se fosse um cantor ou uma banda. A banda vive de dar show. Se você não está dando show, não está entrando cachê. Nunca mais a gente deu um show. Estamos precisando de cachê.”