O meio-campista Maicon foi um dos principais nomes do Grêmio nos últimos anos, ajudando o clube a conquistar títulos e se tornando uma referência para jovens da base formados para atuar na sua posição. A saída do clube, no entanto, não foi das melhores e os reais motivos que levaram a rescisão contratual antecipadaainda são questionados pelos torcedores.
No mês de agosto, na penúltima rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, Maicon acabou expulso por reclamação na derrota para o Corinthians. Após decisão tomada pela diretoria, o camisa 8, que tinha contrato até o final do ano, deixou de fazer parte do elenco. Nesta semana, ementrevista ao Podcast Célula de Sucesso, o meio-campista quebrou o silêncio sobre o tema.
“Estava tudo caminhando para o fim do contrato, mas ter sido dispensado assim foi pesado. Quase sete anos de clube depois de tudo. Mas paciência“, revelou Maicon. “Foi um momento difícil, de lesão e não poder ajudar. Eu tive uma lesão no púbis no começo do Brasileirão. Estava jogando e treinando com essa dor, que foi agravando. Agora, depois que eu voltei a fazer fisio, que está dando uma aliviada, mas não estou 100%. Não sei como vai ser“, explicou.
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Mesmo com as dificuldades para atuar, o volante avalia que poderia ter ajudado o Grêmio na reta final do Brasileirão, principalmente na manutenção do bom clima dentro do vestiário. “Acredito que sim. Eu tinha boa relação com todos, era um cara que quando tinha algo para falar dizia na cara, isso fiz muitas vezes“, disse.
“Em um grupo de 35 jogadores você não vai ser amigo de todo mundo, tem aqueles mais próximos, mas dentro do campo todos devem ser um só. Sempre disse: “Podem não gostar de mim, mas lá dentro(do campo)todos se ajudam”. Geromel e eu éramos os mais antigos do grupo, depois chegou o Kannemann. A gente resolvia tudo, não tinha vaidade. Quando começa a perder peças, formar um novo grupo é complicado“, completou.
