Após mais um revés, dessa vez pela 11ª rodada doBrasileirão, o Vascosimplesmente teve atuação apática, principalmente no primeiro tempo, e deixou claro que será difícil brigar pelo título, mas segue deolho no jogo de volta contra o Botafogo pela Copa do Brasil.Sem a trinca de meio-campo titular contra o Coritiba, com ausências deFellipe Bastos, Andrey e Benítez, afalta de um elenco qualificado bateu forte para uma competição de 38 rodadas.
Pelo desempenho mostrado dentro de campo, e pelos pedidos da torcida, sem dúvida, a mais importante ausência foi do argentinoBenítez. Poupado, ele foi substituído porBruno César, que fezmais uma péssima atuaçãodurante a partida, com a função de armar e empurrar o time para o ataque, mas conseguiu fazer exatamente ooposto.
A má fase do camisa 7, muito criticado pelos torcedores novamente,que deveria armar as jogadas do Cruz-Maltino, é uma coisa nítida, já quenão carrega a bola e só tenta passes fáceis, não ousa na criação e parece que está o tempo todo se preocupando apenas em não errar. Falta confiança e vontade de mudar o jogo por parte do jogador, algo que vem sendo constantemente cobrado pelos vascaínos.
Quando Martín Benítez está em campo, os cariocas tem uma cara totalmente diferente, mas sem o camisa 10, oVasco tem enorme dificuldade de jogar pelo meio porque não tem circulação de bola. Bruno César até se esforça para marcar saída de bola adversária, mas não faz o que o argentino sabe: voltar para armar e fazer a equipe caminhar em direção ao gol. Todo o meio de campo fica ainda pior quando não temAndreyeFellipe Bastos.
Em um campeonato de 38 rodadas, aliado a outra competição mata-mata, não é crime adotar um estilo reativo, ainda mais pelas limitações do elenco, mas o Vasco simplesmente abriu mão de jogar no primeiro tempo contra o Coritiba, nãocriandojogadas de contra-ataques, sendo completamente previsível sem Andrey e Benítez.