O Santos, na medida do possível, tenta separar o futebol propriamente jogado, do caos dos bastidores. Enquanto o time comandado pelo técnico Cuca se aproxima dos primeiros colocados do Brasileirão e se classifica para a próxima fase da Copa Libertadores de forma antecipada, a diretoria se desdobra para pagar dívidas e não perder atletas.

Foto: Ivan Storti/Santos FC
Foto: Ivan Storti/Santos FC

Nesta semana, o Peixe aceitou a proposta do Huachipato-CHI pelo atacante Soteldo. Os chilenos irão pagarUS$ 3,55 milhões (R$ 20 milhões) pelos 50% dos direitos econômicos do atleta, que pertenciam ao Santos. Deste modo, o camisa 10 permanece no Peixe, mas caso receba uma oferta de outro clube, os chilenos que irão decidir se aceitam ou não.

Para a quitação de outro débito, a diretoria recorreu aos torcedores. Buscando pagar o Atlético Nacional-COL pela compra do zagueiro Felipe Aguilar, o Alvinegro lançou uma ‘vaquinha virtual’, que já arrecadou mais de 50% da meta estabelecida (R$ 500 mil). Com isso, o clube vai ganhando uma “sobrevida” nas finanças. Porém, dentro de campo, a bruxa está solta.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

Com diversos desfalques por lesões, suspensões e até cirurgias, Cuca deve improvisar na escalação do time que enfrenta o Fluminense, no domingo (25), fora de casa. Na lateral direita, Pará sentiu dores na coxa e será avaliado. Seu substituto imediato, Madson, se recupera de amigdalite e tem presença incerta no confronto.

O Santos deveria:

O Santos deveria:

Pagar dívidas.
Fazer contratações.

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Caso nenhum dos dois tenha condições de jogo, o atacante Lucas Braga deve pintar pela direita – função que exerceu na vitória do Peixe contra o Defensa y Justicia, na última terça-feira (20). Por outro lado, há a expectativa dos retornos de Marinho eLucas Veríssimo, que ficaram de fora das últimas três partidas, além de Alison, desfalque nos últimos cinco jogos.