Leão alfineta Alexandre Mattos por reforços de baciada no Palmeiras e fala que clube retrocedeu: "Tínhamos uma visão mais avançada"

Considerado por muitos como um dos maiores ídolos da história doPalmeiras, o ex-goleiro e técnico Emerson Leão, concedeu entrevista exclusiva à TV oficial do Verdão em homenagem ao dia do goleiro, celebrado neste final de semana, e comentou a respeito das estratégias adotadas pelo clube para contratar jogadores na época.

“O Palmeiras tinha uma coisa muito interessante, que pouca gente percebia. Não comprávamos por quantidade, mas por qualidade. Tínhamos acabado de ser campeões e a gente se reunia com o intuito de entender o que faltava no elenco para continuar ganhando na temporada seguinte. O Palmeiras tinha uma visão mais futurista e avançada”, contou.

Conquistando em sua passagem pelo clube três paulistas (1972, 1974 e 1976), dois brasileiros (1972 e 1973) e um Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1969), o arqueiro voltou a frisar a importância de realizar contratações pontuais e destacou o espírito vencedor do Palmeiras.

“Não estávamos satisfeitos com o que tinha, mas também não comprava cinco ou seis reforços. Alguns jogadores vinham do interior para fazer teste, e outros já eram titulares de outras equipes, mas que tinham características que encaixavam no Palmeiras. Palmeiras era muito bom porque jogava por música. Nós já sabíamos que íamos ganhar“, concluiu.

O clube mudou a forma de contatar nessa temporada, anunciando apenas Viña e Rony, que vem sendo titulares. Nos anos anteriores, o aliverde era conhecido por trazer nomes por”baciada” e viu a grande maioria não rendero que era esperado.