Durante uma live para o jornalista Jorge Nicola, o ex-lateral Cicinho respondeu uma série de perguntas e contou situações que viveu durante sua carreira dentro do futebol. Em um dos tópicos, abriu o jogo em relação a sua passagem pelo Atlético, em 2001, sob o comando do técnico Levir Culpi. Oex-jogador fez pesadas críticas ao clube, inclusive afirmando que torce para o Atlético não se dar bem, alegando ter feito injustamente um pagamento de R$3 milhões após ser processado.
“No ano passado, eu perdi uma ação para o Clube Atlético Mineiro. Tinha uma cláusula que eu tinha que ter notificado se fosse sair do clube.Tive que pagar R$ 3 milhões. Nunca ganhei dinheiro nenhum do Atlético, só para que o torcedor entenda.Tudo o que ganhei lá em quase três anos, tive que pagar agora para que não penhorassem alguns bens meus. (…) Não guardo mágoa, mas torço para que o Atlético não se dê bem. Paguei mais R$ 300 mil ao advogado” – revelou Cicinho.
Diante dessa situaçãoconsiderada tensa, o Vice-Presidente, Lásaro Cândido, não deixou barato e usou suas redes sociais para explicar em detalhes todo o processo envolvendo o Galo e o jogador, desmentindo algumas acusações feitas.
– Ele falou muita bobagem, entãovamos explicar rapidamente. Seguinte, o Cicinhoque jogou aqui até 2003, entrou na justiça e conseguiu a liberação. Só que o Cicinho e o Atlético tinham contrato com a Axial. (…) A empresa processou ambos e foram condenados em R$ 18 milhões. Nós coordenamos uma tentativa de composição, e reduzimos para R$ 9 milhões, mas o Cicinho não participou- afirmou Lásaro, que completou explicando a forma do pagamento envolvendo o jogador.
– Dessa forma, processamos ele e oferecermos uma oportunidade de pagar R$ 3,2 milhões ao invés de R$ 10 milhões. Ele deve agradecer o Atlético. O advogadona época, RaulRibeiro, obviamente recebeu seus honorários, pois atuou corretamente. Portanto, para de falar besteira Cicinho.O Atlético não tem recordação de você, a recordação é péssima. Você deu prejuízo, e deveria agradecer o Atlético – finalizou.