Cuca se prepara para promover algumas mudanças no time titular do Santos. Além das novidades no ataque, como Kaio Jorge, que deve retornar, o setor do meio-campo também pode sofrer alterações. Neste meio de semana, o Peixe deixou o Brasileirão de lado para focar no mata-mata da Copa do Brasil. O time recebeu o Ceará, na Vila Belmiro, e teve a vantagem de começar o torneio nas oitavas de final. O treinador foi novamente criticado e a equipe não saiu do 0 a 0.
Para o jogo contra o Bahia, no próximo domingo (1), o comandante terá baixas importantíssimas. O zagueiro Luan Peres foi suspenso por dois jogos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela expulsão na partida contra o Ceará, em setembro, pelo Brasileirão. Alison, também julgado pelo cartão vermelho nesta ocasião, foi absolvido. O defensor foi advertido após empurrar Samuel Xavier, que havia se envolvido em uma falta com Marinho.
No jogo de volta contra o Ceará, na próxima semana, Veríssimo, expulso no primeiro duelo, também fica de fora. Cuca ainda não definiu seus substitutos, mas segue treinando seu elenco normalmente no CT Rei Pelé e já tem sua primeira opção: Luiz Felipe, conforme informado pelo GloboEsporte. O zagueiro substituirá Luan Peres e deve começar jogando no time titular contra o Bahia, assumindo a vaga de Laércio, que vinha sendo o reserva imediato.
O zagueiro ex-Caxias chegou ao Santos há pouquíssimo tempo e ainda não convenceu. Em poucos jogos, colecionou falhas e apresentou diversos erros de marcação, causando irritação na torcida santista. Cuca percebeu isso e recolocou Luiz Felipe como reserva imediato caso Luan ou Veríssimo estejam indisponíveis. Na atual temporada, o zagueiro coleciona 13 atuações, mas uma grave lesão muscular atrapalhou os planos nos últimos meses.
Luiz Felipe, aliás, pode se tornar o titular absoluto do Santos nos próximos meses. Luan Peres está emprestado pelo Club Brugge, da Bélgica. O atual contrato do defensor vai até o fim de dezembro – ou seja, se não renovar, ele perderia a reta final da temporada. Sua permanência em definitivo é improvável. O Peixe, que vive uma longa crise financeira, não se vê em condições de pagar o valor estipulado em contrato: 5 milhões de euros (R$ 33 milhões na cotação atual).