A explicação do Grêmio sobre a ausência de Walter Kannemann em campo contra o Santos, na última quarta-feira (16), não caiu muito bem para a torcida tricolor. O argentino ficou no banco por ainda mostrar um nível elevado de desgaste muscular, algo que já vinha sendo acusado desde que o camisa 4 retornou da Seleção Argentina nas Eliminatórias.
O que foi bem estranho é que Renato Portaluppi deixou Kannemann na reserva quatro dias depois de o argentino jogar os 90 minutos contra o Goiás pelo Campeonato Brasileiro. E trata-se de um dos jogadores mais identificados com a torcida pelo quesito raça, ou seja, mesmo com dores, o xerifão queriae tinha condições de jogar a decisão contra o Peixe.
Essa foi a versão do empresário de Kannemann, informou o jornalista Alex Bagé, do programa Donos da Bola, da Bandeirantes de Porto Alegre. Segundo o repórter, há uma “rixa” entre o zagueiro e o treinador do Grêmio, que optou por David Braz na Libertadores alegando decisão técnica.
Braz não foi o principal vilão na eliminação do Grêmio, porém foi protagonista no primeiro gol santista após bola mal recuada por Jean Pyerre e falhou na marcação do terceiro gol marcado também por Kaio Jorge. Kannemann sequer entrou no decorrer do jogo, até pela necessidade dos gaúchos em reverter a desvantagem construída logo a 11 segundos de jogo.
Ainda não há confirmação de Kannemann na partida contra o Goiás, neste sábado (19), a partir das 19h (horário de Brasília), pelo Brasileirão, mas o argentino viajou com a delegação a Recife. Vale lembrar que Renato pode promover uma escalação mista até pelo compromisso na próxima quarta (23) diante do São Paulo pela semifinal da Copa do Brasil.