Jonas fez história na Europa com a camisa do Benfica. Ídolo da equipe portuguesa, o atacante evoluiu demais em sua carreira jogando nos gramados do Velho Continente. No Brasil, o artilheiro também vestiu camisas importantes, como do Santos e Grêmio. Em entrevista ao portal UOL Esporte, o ex-jogador contou alguns detalhes de bastidores de quase volta ao futebol nacional.

Jonas revela que ficou próximo de retornar ao Grêmio
Jonas revela que ficou próximo de retornar ao Grêmio

O craque disse que Renato Portaluppi tentou levá-lo de volta para o Imortal. O comandante gremista chegou a ligar para ele e abrir conversas. Jonas confessou que ficou pensando pelo respeito que tem ao técnico e ao próprio clube gaúcho, mas preferiu permanecer no Benfica.

Foto: Divulgação/Grêmio

A gente tem uma boa relação, o Renato me ajudou muito em 2010. Agradeci, tenho muito carinho e respeito por ele e pelo Grêmio também. Juntou as duas coisas, mas naquele momento eu vivia um momento muito bom no Benfica e pensava em me aposentar lá, o presidente do clube já falava nisso também e era difícil sair do Benfica. Acabou que tivemos uma conversa muito boa, mas agradeci: ‘Agradeço, Renato. Mas foi ficar e encerrar a carreira por aqui”.

Em 2018, o treinador insistiu novamente na negociação.

Foi muito debaixo dos panos, mesmo. O Renato sempre gosta de ligar, falar, mas ele perguntou ‘quer voltar?’ A gente está atrás de atacante e dentre vários nomes que surgiram teve seu nome. ‘Se você quiser voltar, me fala que falo com o presidente. Pelo respeito e carinho, você até para e pensa em voltar’. Eu parei e pensei um pouco, mas minha história no Benfica era linda”.

Jonas também contou como aconteceu sua aposentadoria dos gramados.

Jonas faria sucesso se voltasse ao Imortal?

Jonas faria sucesso se voltasse ao Imortal?

Com certeza. Artilheiro nato.
Não. Se contundiu muito.

252 PESSOAS JÁ VOTARAM

Em janeiro de 2019, eu acabei praticamente, queria terminar a minha carreira, essa é a verdade. Eu vinha sofrendo com lesões nas costas já há uns dois anos e acabou travando minhas costas. Eu não consegui fazer nada, ali era terceira ou quarta vez, e eu tinha chegado no limite. Falei que já tinha dado tudo que dava, mas era um momento difícil na temporada. Tinha mudado o treinador no Benfica, assumiu o treinador que estava na base e a gente teve uma conversa muito boa, muito franca. Ele falou que iria me ajudar, mas pediu para eu ficar por ser muito experiente, pelo respeito”.