O Campeonato Brasileiro está na reta final, alguns clubes já começaram a se planejar para 2023, uma das ideias do Coritiba para o futuro é se tornar mais uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), como outros grandes já fizeram. O processo para a transformação já foi iniciado, porém não agrada todas as pessoas envolvidas no Clube.
Alguns credores do Coxa tentaram interferir no processo, demonstrando uma insatisfação no com a aprovação do plano de recuperação judicial. A juíza Luciane Pereira Ramos, da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba, fez uma publicação no dia 30 de setembro, validando os termos sugeridos do Coritiba em nome dos credores, que são: o treinador Paulo César Carpegiani, ex-jogadores Rafinha e Caio e o preparador de goleiros Antônio Carlos Pracidelli.
“Cumpridas as exigências desta Lei, como o foram nestes autos, o Juiz concederá a Recuperação Judicial do devedor de acordo com o plano proposto, respeitando, assim, a manifestação de vontade dos credores quanto à viabilidade econômico financeira do plano. […] Não há cláusula que exonere a SAF de cumprir as obrigações estipuladas no art. 10 da Lei 14.193/21, não havendo determinação legal para que o PRJ repita a letra da lei. Quanto a Cláusula 4.6, a alegação de que sua formação para eventual venda futura inviabilizaria o cumprimento do PRJ trata-se de mera especulação sem respaldo na realidade” relatou Luciene.
A juíza oficializou toda a operação após desmentir os pontos mencionados pelos credores na tentativa de intervir no processo, segundo ela, eles foram “insurgentes” ao questionar o procedimento. O débito gira em torno de R$ 120 milhões, o plano devedor já está reconhecido. O Coxa busca a SAF de uma forma diferente da que o Cruzeiro e Botafogo fizeram, sendo feito a partir de uma recuperação judicial.
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