O Santos até tentou, mas não conseguiu sair do 0 a 0 contra o Boca Juniors. O Peixe se impôs durante boa parte de jogo e ficou com a posse de bola, mas não conseguiu transformar o domínio em chances de gol. No segundo tempo da partida, Marinho foi derrubado dentro da área pelo adversário, mas o árbitro Roberto Tobar mandou o lance seguir e marcou tiro de meta para os argentinos. O juiz chileno sequer foi ao monitor do VAR analisar a jogada.

Foto: Getty Images
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Nesta terça-feira (12), véspera do jogo de volta, na Vila Belmiro, o jornal Olé atacou a postura do Santos. Os repórteres argentinos detonaram Cuca e citaram um suposto “vitimismo” do Peixe em relação ao pênalti não marcado. “Os brasileiros fizeram uma manobra especulativa para pressionar a Conmebol, visando a arbitragem do segundo jogo. Uma vitimização e instalação de suspeita que é mais velha que a Libertadores”, publicou.

“Cuca tem 57 anos e uma carreira de 22 anos como técnico. Tem fama de sério, trabalhadores e de convicções firmes, que várias vezes custaram seu emprego. Além de todas as características do treinador brasileiro, ele tem um grande controle do microfone. Para fazer ser escutado nesses dias. Primeiro o técnico disse que o empate sem gols favorecia ao Boca. Agora, depois da vitória no Brasileirão sobre o líder São Paulo, disse outra coisa”, escreveu o Olé.

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Por fim, o Olé destacou o clima de guerra que vem sendo criado pela torcida na web. O jornal ressaltou a pressão que o time do Boca deve enfrentar na Vila Belmiro, visto que Cuca pode optar por uma formação mais ofensiva. Sandry, que vinha se destacando, começa no banco. Devem jogar: João Paulo, Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan; Alison, Diego Pituca e Soteldo; Marinho, Kaio Jorge e Lucas Braga — segundo informações do GE.

“No futebol brasileiro costumam falar da “catimba” de clubes argentinos”. Catimbas são manhas, fazer tempo, simular faltas, atrasar o jogo e tirar vantagem em situações antidesportivas. Catimba é também o jogo sujo que se instaurou nas semifinais entre Boca e Santos desde o momento que se encerrou a partida em La Bombonera (0 a 0). Conseguiram gerar um clima bem quente para a revanche nesta quarta-feira na Vila como há tempos não se via”, finalizou o jornal.