O início da semana foi marcado por novidade no Santos. Na manhã desta segunda-feira (1), o técnico argentino Ariel Holan, contratado para ocupar o lugar de Cuca, foi apresentado oficialmente em entrevista coletiva ao lado do presidente Andres Rueda. O comandante, de 60 anos, que já estuda como montar a equipe, deve estrear no clássico com o São Paulo, no final de semana.

Montagem/Fotos: Ivan Storti/Flickr do Santos FC/Divulgação
Montagem/Fotos: Ivan Storti/Flickr do Santos FC/Divulgação

Conforme o mandatário, Holan chega ao Santos ciente das questões extracampo que o clube vem ultrapassando. “Ele estava dentro das nossas possibilidades financeiras. Não vamos fazer nada que não possamos cumprir. É uma questão de honra para nós“, garantiu Rueda. Diante deste cenário, o treinador indicou a solução para suprir carências na equipe.

Da equipe que chegou à final da Libertadores não estão mais Pituca e Veríssimo, dois pilares importantes. Podemos buscar alternativas com jogadores jovens. Este é o primeiro desafio: encontrar as possibilidades na base para suprir jogadores de tanta experiência. Logicamente, precisamos de paciência com os jovens, mas creio totalmente que podem fazer muito bem“, projetou.

Ariel Holan: apresentado oficialmente no Peixe (Foto: Guilherme Kastner/Flickr do Santos FC/Divulgação)

O treinador promete um time que característica ofensiva e ainda quer conversar com Cuca, assim como já fez com Jorge Sampaoli, antes de estrear. “Vou falar entre hoje e amanhã, porque é um técnico que admiro muito. Falei com Jorge Sampaoli, a quem respeito muito, e queria sua impressão sobre a passagem pelo Santos. Saber suas opiniões é muito importante. E conversei muito com os analistas de vídeo, o estafe técnico, para saber onde estamos e entender o Santos rapidamente“, revelou.

Ariel Holan ainda expôs as ideias táticas que quer implementar na Vila Belmiro. “Gosto do jogo de passe e recepção, um sistema em que a equipe busque a articulação e chegar ao arco rival. É disso que gosto nas equipes que dirijo: que tenham mentalidade ofensiva, que ataquem massivamente, com espaços para transição de jogo. Quem ataca bem, defende bem. É isso que vamos buscar“, completou.