A Ponte Preta não teve uma boa estreia no Campeonato Paulista. Contra o Palmeiras, a equipe foi derrotada por 3 a 0, no Allianz Parque. O técnico Gilson Kleina até tentou surpreender os adversários e fez mistério quanto à escalação da equipe até antes da partida. Ele colocou o lateral-direito Igor Formiga como um ponta, mais avançado.

O técnico Gilson Kleina (Foto: Marcello Zambrana/AGIF)
O técnico Gilson Kleina (Foto: Marcello Zambrana/AGIF)

Não deu certo. A Macaca sofreu os três gols em 27 minutos de jogo. Na entrevista coletiva após o jogo, Kleina explicou a ideia de colocar formiga em campo naquela posição, analisou a apresentação do time contra o Palmeiras e classificou o adversário como estando “em outro patamar”. Ele confirmou mais dois casos de Covid-19 entre os jogadores: o meia Thalles e o atacante Pedro Júnior, que seria titular.

“A gente está pagando a derrota por ter uma equipe ainda em construção. Enfrentamos um time que está em outro patamar, a verdade é essa. Trabalhamos uma situação com essa equipe, mas infelizmente o Pedro Júnior positivou. Colocamos uma dobra com o Formiga, e achei que o lado direito ficou bem marcado. Mas temos de lamentar o jeito que tomamos os gols, de bola parada. É desatenção. Sabíamos que eles batem o escanteio rápido. Mas a escalação foi em cima dos processos que tivemos durante a semana. É uma derrota que temos de assimilar”, começou.

A Ponte Preta terá um 2022 melhor?

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“Quem estava treinando na posição do Igor era o Pedro Júnior. Mas o Formiga se mostrou um atleta de transição e força. Se você analisar o time deles, o Scarpa não joga aberto na ponta, joga armando na intermediária. A ideia era fechar aí. Acho que a marcação encaixou lá. Mas quando a bola cai no Dudu, ele vai para o confronto. O Guilherme se preocupou em segurar a linha, mas acho que precisamos corrigir a bola parada. Isso nos deu a condição de sair atrás. É inegável que o estágio que o adversário está é acima da média”, complementou.

Confira mais trechos da coletiva:

Bola parada:
“Os gols saíram de escanteio. Não é normal fazer seis estreias, como fizemos. Trabalhamos em cima do que a gente tinha, buscando fazer o melhor. O primeiro gol eu falei que eles batiam escanteio rápido. Tem que organizar as linhas defensivas. Mas são atletas que estão se conhecendo. Vai ser um processo que precisaremos ter paciência. Sei que o resultado é importante, todos querem imediatismo. Esse time vai encaixar, não tenham dúvidas, para todos crescerem e termos um coletivo forte.”

Postura do time
“A gente entrou com um time mais reativo, diante das circunstâncias. Mas não conseguimos fazer as ações. O Palmeiras não deixa você dar transição, tem a marcação bem encaixada. Tomamos um gol de bola parada, aí a gente se abateu um pouco. Essa linha foi montada essa semana, trabalhamos pouco, mas não tem de reclamar, e sim buscar soluções. Se a gente pegar o Palmeiras da próxima vez, estaremos em outro estágio também. Nosso time está se conhecendo, se adaptando. Vai ter de construir dentro do campeonato. Tenho muita confiança nesse grupo, esse grupo vai dar a volta por cima com todos aqui dentro.”

Plantão médico
“O Kevin teve uma luxação de cotovelo. Ainda não pode ter contato. O Thalles positivou, assim como o Pedro Júnior. O Caíque França foi questão de optar por dois goleiros. A gente deve revezar nos dias de jogo. Tem momentos que conseguiremos levar os três goleiros e vamos analisar esse rodízio.”