A CBF bateu o martelo sobre a reclamação formal feita pelo Fortaleza pela não marcação de penalidade máxima durante a partida contra o Goiás, no dia 9 de junho. Segundo o Leão, o árbitro Bruno Arleu de Araújo (FIFA/RJ) errou ao não dar pênalti pelo lance cometido em Yago Pikachu, aos 19 minutos do primeiro tempo.

Kely Pereira/AGIF. O lance não marcado em cima de Yago Pikachu poderia ter mudado os rumos da partida
Kely Pereira/AGIF. O lance não marcado em cima de Yago Pikachu poderia ter mudado os rumos da partida

O movimento em questão foi protagonizado pelo defensor esmeraldino Caetano, que empurrou o lateral-direito tricolor na grande área. Chamado pelo árbitro de vídeo Pablo Ramon Gonçalves-RN, Arleu chegou a consultar o monitor para rever o lance, mas seguiu com a decisão de não aplicar a penalidade ao defensor do Goiás.

A decisão tomada pelo Comissão de Arbitragem da CBF foi admitir o erro do árbitro e afastá-lo de suas escalas. Dessa forma, Bruno Arleu de Araújo só voltará a apitar em jogos depois de concluir um programa de aperfeiçoamento. No documento enviado à FCF e ao Fortaleza, a representante da entidade de futebol reconhece o ‘movimento brusco’ e a falta de punição correta.

Segundo a mentora da CBF, houve um impacto no atacante causado pelo movimento do defensor do Goiás. Além disso, a representante ‘compadeceu’ do sentimento do Fortaleza pelo erro da arbitragem e assegurou queBruno Arleu de Araújo será encaminhado para o recém-criado Programa de Assistência Desempenho de Arbitragem (PADA), onde será avaliada a razão do equívoco.