O ano de 2020 foi atípico e até mesmo irônico para o Santos. Em crise financeira e política, o Peixe conseguiu chegar à final da Libertadores sob o comando do técnico Cuca. Apesar de não ter vencido o Palmeiras na decisão e ficado “apenas” com o vice-campeonato continental, para alguns o balanço total foi positivo, levando em consideração todo o contexto.

Foto: Bruna Prado/Getty Images
Foto: Bruna Prado/Getty Images

Por um longo período, inclusive, o Santos ficou proibido de fazer contratações devido à dívidas pela aquisição de atletas – principalmente Soteldo, que veio do Huachipato-CHI. Sem nunca ter pago um tostão pelo camisa 10, o Alvinegro precisou negociar o jogador com o Toronto FC, do Canadá, para saldar o débito com os chilenos.

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Após a saída de Cuca, a diretoria alvinegra apostou em Ariel Holan. O argentino, que fez um bom trabalho na Universidad Católica-CHI, não conseguiu repetir os feitos no Alvinegro e pediu demissão. Para o seu lugar, Fernando Diniz é o mais cotado para assumir. Apesar da resistência de alguns membros da direção, profissional de 47 está muito próximo de ser anunciado.

De acordo com informações do ge.com, Diniz aceitou a proposta feita pelo Santos, que pagará menos do que pagava para Holan. Foi ofertado um ano de contrato, podendo prorrogar por mais um, sem multa rescisória e sem pagamento de comissão aos empresários. Está previsto um encontro com representantes do técnico para selar o acordo.

Sem clube desde que deixou o São Paulo, em fevereiro, Diniz se aproxima do perfil procurado pela alta cúpula do Peixe: sem vínculo com outra equipe, goste de trabalhar com garotos das categorias de base e que proponha o jogo. Falta somente uma definição em relação aos membros da comissão que Diniz gostaria de trazer ao Santos e detalhes contratuais.