O Grêmio iniciou essa temporada passando por uma enorme reformulação, mudando quase todo o elenco após garantir seu retorno ao grupo de elite. Atualmente no Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, Douglas Costa, que participou da campanha do rebaixamento, voltou a comentar sobre a sua polêmica passagem,15 meses após sua saída, apontando os culpados pela queda.
“Foram vários fatores. Um deles é planejamento. No Brasil, se perde dois ou três jogos e se troca o treinador. Nós trocamos bastante. Com o Tiago, perdemos muitos jogadores com covid. Depois, o Felipão deu uma ajustada no time. Foi com ele que a gente conseguiu a maior parte dos pontos. Eu não achava meu time ruim. Tínhamos peças importantes e boas, mas nunca conseguimos dar liga", iniciou, indo além:
"Não vejo o Grêmio de hoje muito melhor do que a gente tinha. Se houvesse um plano e uma estratégia, sabendo o limite de cada jogador, não deixaria a gente cair. Tenho a minha parcela de culpa. Posso ter a maior, não tem problema”, revelou em entrevista concedida à Rádio Gaúcha, completando sobre a possibilidade de retornar e as propostas recebidas:
“Nunca posso dizer não ao Grêmio. Muita gente me liga para consultar. Times da Arábia Saudita e México sondaram, tem chance até de seguir na MLS. Vou esperar outubro ou novembro, no final da temporada, para saber para onde eu vou”, revelou, comprovando estar disposto a negociar e quer mudar a imagem ruim que ficou da sua última passagem pelo clube.
Aceitaria Douglas Costa de volta?
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“Era meu sonho quando saí do Bayern: ficar no Grêmio e depois parar de jogar. Mas não foi uma passagem legal. Depois, esse ano, tive conversa amigável com a nova direção e com o Renato. Eu disse que iria cumprir meu contrato no Galaxy e, mais para frente, estaria disponível para sentar e conversar. A porta da minha casa está sempre aberta, nunca posso dizer não ao Grêmio. Foi onde surgi e para onde fiz várias loucuras para voltar”, finalizou.