Em meio à pandemia, o Cruzeiro vive um dos piores momentos dos seus 99 anos de história. Pela primeira vez desde a sua fundação, o Cabuloso jogará a Série B do Campeonato Brasileiro. Além do rebaixamento, o clube passa por dificuldades financeiras e conta com um elenco muito mais modesto do que já foi um dia, inclusive tendo um dos plantéis mais cobiçado do país.
Com as atividades paralisadas, a Raposa recebeu do Comitê do Coronavírus de Belo Horizote, a liberação que faltava para retornar aos treinos na Toca da Raposa II, centro de treinamento do time profissional do clube. Esse comitê é formado pelo secretário de saúde e três infectologistas, segundo informações do prefeito da capital mineira,Alexandre Kalil.
Apesar de várias saídas e dispensas, algunsatletas da última temporada ficaram para participar da “reconstrução” do clube, como o zagueiroLéoe o meio-campistaRobinho. Além desses, o goleiro e ídoloFábionão quis saber de abandonar o barco.Em entrevista à ESPN Brasil, o arqueiro falou sobre o rebaixamento e, também, a polêmica saída de Rogério Ceni.
“ORogério teve uma parcela de culpa na sua saída também, pela forma que geriu alguns momentos, principalmente quando a gente teve a oportunidade de estar frente à frente com o Rogério. E situações que saíram da própria boca dele, quando chegou na frente da imprensa, ele agiu de uma outra forma“, disparou.
Ceni foi "injustiçado" no Cruzeiro?
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O camisa 1 ainda revelou detalhes do clima tenso no vestiário e contou quando foi o maior atrito entre o elenco e Ceni. “Fomos para um jogo contra o Grêmio no Independência, perdemos por 4 a 1 num domingo de manhã. E ele falou um monte de coisa, como se tivéssemos entregado o jogo. Ali foi o maior atrito que aconteceu”, explicou.