Em entrevista para o IG Esporte, o ex-lateral Mancini, que teve passagens em times como Atlético-MG, Roma e Inter de Milão comentou sobre como a imprensa brasileiro e os torcedores tratam Neymar, camisa 10 da seleção brasileira e um dos principais jogadores do PSG.

John Berry/Getty Images/
John Berry/Getty Images/

O ex-jogador criticou o tratamento que o camisa 10 recebe e comenta que “opovo e a imprensa brasileira deveriam bajular mais” o craque: “Ele é o maior talento que nós temos. Você vai em outras seleções e os craques delas são mais bajulados, são apoiados. Ele já carrega o peso de ser o Neymar, ainda mais de ter muita gente virada contra ele fica difícil, ele é um ser humano e não é uma máquina.”

“Acho que o povo e a imprensa brasileira deveriam bajular mais o Neymar. Ele tem 29 anos mas é um cara jovem ainda. Tudo bem que é o Neymar, um cara que joga no PSG e um dos maiores craques do futebol mundial, mas é um peso grande em cima dele. É preciso ter um pouco mais de respeito e apoio, ele já errou, assim como outros do passado que erraram e receberam o apoio”, completou.

John Berry/Getty Images/ Neymar comemorando gol pelo PSG.

Neymar é injustiçado pela imprensa e os torcedores brasileiros?

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“É muita culpa da imprensa. Acho que o Neymar é o melhor talento que nós temos, a todo tempo toma ‘porrada’, qualquer coisa que ele faz é errado, é mascarado, e não é assim. No passado ele errou? Sim, o comportamental também, acredito que hoje ele está muito mais maduro”.

“Acredito que o Brasil possa fazer uma boa campanha. Os números do Tite são positivos e falam a favor dele. Se gostam ou não já é outro ponto. Mas se tratando do Brasil nós sempre somos favoritos para a Copa do Mundo. Claro que não vivemos um grande ápice da geração, mas Brasil é Brasil.

E finalizou: “Tem menos de um ano para a Copa e muita coisa pode acontecer, acredito que aqueles jogadores contestados que são convocados pelo Tite possam fazer um ano melhor do que vem fazendo agora e chegar bem preparados para 2022. Sabemos que tem seleções mais acima, como a Bélgica, Alemanha e França, mas acredito que o Brasil pode surpreender.”