Em dia pouco inspirado, o Fortaleza acabou sofrendo um duro golpe para o Palmeiras, no Allianz Parque, na última quarta-feira (17), em jogo válido pela partida de ida da Copa do Brasil. O Tricolor do Pici perdeu por 3 a 0 para o atual campeão brasileiro e se complicou na competição mais democrática do país. Além da desatenção da zaga no início da partida, um lance crucial foi determinante para o resultado da partida. Isso porque Caio Alexandre em uma dividida com Rony acabou fazendo falta dentro  da área na opinião do juiz, que assinalou pênalti. A repercussão do lance foi tão grande que até ídolos do Palmeiras foram contra a decisão do árbitro. 

Foto: Marcello Zambrana
Foto: Marcello Zambrana

Para a surpresa de muitos, o ex- goleiro e ídolo do Palmeiras, Marcos se manifestou nas redes sociais sobre o pênalti marcado contra o Fortaleza, nesta quarta-feira (17), pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Marcos não concordou com a marcação e disse que o Leão acabou sendo prejudicado no Allianz Parque.

 

 

 "É, mano, vi na hora. Dá até vergonha. Arbitragem no Brasil tá difícil, e olha que foi erro a favor do meu time, mas que estraga o sabor da vitória. Nesse lance, prejudicaram o Fortaleza e fez grande diferença no resultado”, avaliou Marcos em seu Instagram. 

 

 

 

Quem também afirmou que não marcaria pênalti foi o ex-árbitro Paulo César de Oliveira. PC disse que o juiz tinha  bom posicionamento para analisar o lance e consequentemente tomar a melhor decisão que era não dar a penalidade, mas se equivocou e acabou apitando a marca da cal. Na interpretação de PC, quem provoca o contato é Rony, atacante do Verdão, e não Caio Alexandre, volante do Tricolor. "O árbitro tinha bom posicionamento, tinha ângulo para tomar a boa decisão. Às vezes a gente fala do apito nervoso em que você apita repentinamente. Ele até demorou um pouco para apitar, ele teve a oportunidade de deixar o jogo seguir. Quem está com a bola é o Caio Alexandre e quem provoca o contato é o Rony. O Caio tem a bola dominada e a ação do Rony não foi na bola. A ação do Rony foi no corpo. Ele que desequilibrou o jogador do Fortaleza. Para mim é normal, não teve impacto. O Caio está caindo e houve o choque. Para mim, não houve a penalidade, lance normal sem a necessidade do VAR”, analisou.

 

Além de Marcos e Paulo César de Oliveira, quem saiu na bronca com o juiz foi o lateral-esquerdo Tinga, que estrabejou na saída do gramado contra o árbitro do confronto. “O pênalti não foi nada. Eu que estava ali dentro do campo vi que não houve nada”, lamentou o defensor que continuou criticando a postura de Rony, a decisão do árbitro e a omissão do VAR. “Foi um contato dos dois. Não houve nenhuma maldade do Caio. Acho que o VAR também poderia ter ajudado, mas não ajudou”, concluiu.