“Esperamos chegar em um denominador comum”; Rueda detalha conversas com empresários de Kaio Jorge e espera renovar em breve com o atacante

Mirando dias melhores na temporada 2021, principalmente nos bastidores e no setor financeiro, o Santos começou o Campeonato Paulista olhando para o que tem de melhor: a base. Contra o Santo André no último domingo (28) e na última quadra-feira (3), o Peixe foi a campo recheado de Meninos da Vila. A atual gestão acredita que a nova safra de jogadores pode dar um grande alívio financeiro ao clube.

Quem veio da base e pode dar um bom dinheiro ao Alvinegro, mas para isso precisa acertar sua renovação, é Kaio Jorge. O atacante, que tem contrato até 2021, ainda não acertou sua permanência e gera uma certa tensão nos cartolas santistas. Há um certo receio que o Menino da Vila, que vem sendo monitorado por times do Velho Continente, mais especificamente clubes da Itália, assine um pré-contrato com outra instituição e deixe o Alvinegro sem receber um centavo sequer. Em entrevista à Baixada Esporte o presidente Andrés Rueda explicou como estão as tratativas neste momento.

“Desde que a gente assumiu, praticamente, começamos a conversar. Era um assunto prioritário. No começo sentimos que existia uma má vontade com o Santos. Não só no caso dele. Reclamavam muito da maneira com que foram tratados em outras gestões, com quebra de promessas. Existia uma certa desconfiança com o que seria conversado. Depois mostramos pouco a pouco que não prometeríamos nada que não poderíamos cumprir. E foi mudando”

“Hoje, da parte dos empresários, está mais confortável. São conversas fracas. Eu fui transparente com eles, não adianta sentar numa mesa sabendo que está perdendo… Tenho quatro meses, ninguém é bobo. E assim, dinheiro é alto. Está a quatro meses de ter passe na mão”, disse o mandatário, que ainda acredita que as partes chegarão a um acordo e Kaio Jorge ficará por mais tempo na Vila Belmiro.

“Mas mostrando interesse e transparência, explicando tudo, acaba gerando credibilidade. Acredito muito fortemente que vamos chegar num denominador comum. Tenho muita confiança nisso”, concluiu.