Considerado um dos jogadores que são pratas da casa, Roni,volante de 21 anos,autor de gol em sua estreia como profissional, contra o Bahia, é a personificação do Terrão. Em 16 anos no clube, absorveu não só conceitos técnicos e táticos, mas também preceitos básicos do “corintianismo”.

Foto: Rodrigo Coca/Corinthians.
Foto: Rodrigo Coca/Corinthians.

Mesmo com pouca idade e iniciando sua trajetória no profissional,conhece a pressão de vestir a camisa alvinegra e passou alguns anos se preocupando mais com raça do que com técnica. O jovem deixou claro quetem noção de que não é craque, ej ustamente por isso, passou a vida treinando dobrado.

Eu trabalhei muito. Não sou o melhor jogador do mundo. Não sou o mais rápido, o mais forte, mas me dediquei muito. Fiz de tudo para que, quando chegasse meu momento, estivesse preparado – disse Roni em entrevista exclusiva aoGloboEsporte.com.

Foto: Roni atuou com Piton na base, e agora estão no profissional juntos – Foto: Rodrigo Gazzanel/Corinthians.

Iniciando sua carreira no futsal, até chegar aosub-23, foram muitos os técnicos da vida de Roni, queabsorveu ensinamentos táticos de Dyego Coelho, melhorou tecnicamente sob o comando de Eduardo Barroca, teve o apoio de Osmar Loss. Mas foi logo aos cinco anos a primeira lição do novo xodó da Fiel torcida.

Quem foi melhor contra o Bahia?

Quem foi melhor contra o Bahia?

Roni
Xavier

206 PESSOAS JÁ VOTARAM

No Corinthians, todos foram bons profissionais, importantes: uns no lado mental, outros no motivacional, na parte técnica, tática. O primeiro foi o Célio (Silva). Quando eu tinha cinco anos e jogava com a cabeça baixa, ele amarrou um colete no meu pescoço e falou para eu jogar com a cabeça levantada (risos). Esse cara foi muito importante para eu conseguir realizar meu sonho de ser profissional – afirmou o volante.