O Cruzeiro começou a temporada 2023 sob olhares desconfiados de sua torcida. A eliminação nas semifinais do Campeonato Mineiro acendeu o sinal de alerta e provocou muitas críticas da torcida Celeste, colocando pressão em Ronaldo sobre a condução dos preparativos para a equipe encarar o retorno à elite do futebol brasileiro.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Não bastassem as insatisfações sobre os rumos que o Cabuloso aponta dentro de campo, o marketing do Cruzeiro decidiu celebrar os 20 anos da Raposa como mascote e deu uma repaginada tanto no Raposão, quanto no Raposinho. O Clube anunciou que a mudança é para os mascotes terem “um visual mais próximo das raposas, e abre a possibilidade para ampliar ativações junto ao torcedor e às diversas marcas.”

Porém, a Torcida Celeste não acolheu o novo visual de seus mascotes e uma avalanche de reclamações bombaram nas redes sociais. Um dos comentários compara a nova raposa com o cachorro vira-lata “caramelo”. As organizadas do Zeiro também se manifestaram e protestaram na Toca, pedindo que o antigo visual fosse retomado.

A Raposa foi adotada como mascote do Clube Celeste em 1945, quando o chargista Mangabeira desenhou o primeiro modelo. A inspiração foi na astúcia e rapidez do animal, atributos destacados pelo então presidente do clube celeste, Mario Grosso, conhecido pela sua esperteza nas negociações de jogadores. Em 2003, foram criados os mascotes físicos Raposão, Raposinho e Raposona Salomé.