Douglas volta no tempo e detalha os bastidores da saída de Roger Machado do Grêmio: “Deixou o time redondo"

O Grêmio é um dos melhores times do Brasil e da América do Sul na atualidade. E isso se deve muito ao técnico Roger Machado, que mudou a forma da equipe jogar em 2015, após a saída do técnico Felipão. Mesmo não conquistando nenhum título pelo Imortal, o trabalho do ex-comandante foi muito elogiado tanto pela presidência, quanto pelos jogadores que vestiram a camisa do Imortal enquanto o comandante estava no clube.

Quem falou mais a respeito de Roger Machado foi o meio-campista Douglas. O ex-camisa 10 do Tricolor Gaúcho participou nesta quarta-feira (3), de uma live no Instagram, com Duda Garbi, jornalista do Grupo RBS. Durante o bate-papo, o “maestro” falou como era o time nas mãos do técnico e revelou como foi a despedida após uma derrota frustrante para a Ponte Preta, em Campinas. O jogador afirmou que as últimas palavras do então treinador gremista foram muito bonitas e ele saiu do tricampeão da Libertadores com uma grandeza enorme.

“O nosso time não conseguiu mais jogar. Criávamos pra c…, os gols não aconteciam e os outros times faziam. Isso te tira a confiança. A gente joga bem, mas perde ou empata. Perdemos para o Coritiba lá e o Roger falou que não dava mais pra ele. Ficou. Aí pegamos o Palmeiras em casa depois, massacramos e não ganhamos, ficou no 0x0. Você se frustra muito”, destacou, antes de relembrar a derrota em Campinas.

“E fomos jogar contra a Ponte, outra sacolada e ele falou que não conseguia mais. Ele nos dizia: “Eu quero ajudar, mas não consigo. Não consigo tirar mais nada de vocês, então é melhor dar espaço pra outro”. E aí ele saiu”, contou Douglas. Ele afirmou que foi Roger quem deixou o Imortal redondo para que Renato Portaluppi chegasse e conquistasse os títulos que o Tricolor Gaúcho viria ganhar nos anos seguintes.

Depois do Grêmio, Roger passou pelo Atlético-MG, Palmeiras e agora está no Bahia. O treinador é apontado por muitos comentaristas como um dos melhores comandantes dessa nova geração no país. Aliás seu trabalho em Salvador é digno de elogios – em abril, o comandante completou mais de um ano à frente do clube baiano.