As equipes brasileiras vivem um momento confuso com a chegada de novos investidores, enquanto algumas agremiações se rendem ao sistema, como John Textor no Botafogo e o Grupo City, que adquiriu o tricolor de aço. Porém, algumas torcidas se mostram resistentes a essa nova leva de investimentos no futebol nacional, acreditando que se perde a essência do time.

Walmir Cirne/AGIF - Bahia enfrenta o time de Maurício Barbieri pelo Brasileirão nesta segunda-feira (01)
Walmir Cirne/AGIF - Bahia enfrenta o time de Maurício Barbieri pelo Brasileirão nesta segunda-feira (01)

Vasco e Bahia disputam o primeiro campeontato nacional sob o comando de grupos estrangeiros no comando, com a injeção de muito dinheiro para a reformulação do elenco. Entretanto, neste início de temporada, os dois clubes ainda oscilam em campo, e têm objetivos diferentes para o confronto de segunda-feira (1), às 20h, em São Januário, pelo Brasileirão.

Enquanto o Vasco tem a 777 Partners, o Bahia foi comprado pelo Grupo City, que antes havia analisado a possibilidade de adquirir o Cruz-Maltino e o plano não foi para a frente. Em comum, os dois clubes passaram por uma grande mudança no retorno à Série A e estão entre os que mais investiram em 2023. Com dinheiro e a necessidade de montar grupos mais fortes, ambos ficaram atrás do Flamengo (R$ 131 milhões) em investimento até o momento.

Thiago Ribeiro/AGIF - Cruz-Maltino é uma das primeiras 'SAF' do Campeonato Brasileiro

O problema é que os resultados ainda estão aquém do investimento, com decepções para os torcedores na temporada. Com a esperada instabilidade em meio a uma reformulação de elenco, o Vasco caiu precocemente na Copa do Brasil, mas, com tempo de treino, tem bom início no Brasileirão, com vitória sobre Atlético-MG e empate com o Palmeiras. Já o Bahia conquistou o Campeonato Baiano, só que foi eliminado na fase de grupos da Copa do Nordeste e tem início ruim no Brasileirão, com duas derrotas, para Red Bull Bragantino e Botafogo.

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