O Palmeiras vem conquistando muitos títulos nas últimas temporadas. Um dos responsáveis por esse momento mágico do Verdão foi o ex-diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos. O dirigente fez grandes contratações que levaram o Maior Campeão do Brasil de volta ao protagonismo no país e na América do Sul. No entanto, o profissional também errou muito enquanto esteve na Academia de Futebol e acabou irritando os palmeirenses, que pediram sua demissão, que acabou ocorrendo no final de 2019.
Alexandre Mattos esteve em um bate papo nesta terça-feira (23) com os comentaristas do programa AMICI 1914 e contou um pouco sobre sua trajetória no Alviverde. Ao ser abordado sobre os motivos que levaram à não transferência de Deyverson ao Shenzen FC, da China, o diretor explicou que foi uma decisão do atacante e que ao saber da rejeição do atleta, quis “bater a cabeça na parede”.
“Saímos da reunião com 12,5 milhões de euros assinados pelo Palmeiras e pelo clube chinês. O Deyverson receberia 5 milhões de euros por ano. Ele recusou. Eu quis bater a cabeça na parede”.
Por meio das redes sociais, o estafe de Deyverson rebateu as declarações feitas por Alexandre Mattos ao “Canal Amici 1914” e deu a sua versão do porque o atacante não se transferiu para o futebol chinês.“O atacante não aceitou a proposta do Shenzen por um pedido do técnico Luis Felipe Scolari. O treinador fez um pedido expresso e direto ao atleta para que continuasse no clube e deixou claro que era contra a venda do jogador, considerando que era uma peça fundamental após a conquista do título brasileiro, além de estar pensando na importância do jogador na campanha da Libertadores”, disse a equipe do jogador.
Na sua opinião, Deyverson merece uma nova chance no time do Palmeiras?
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“Deyverson jamais foi notificado pelo clube sobre a obrigatoriedade de venda e respeitou o pedido do treinador em permanecer e ser grato por tudo o que o técnico lhe proporcionou. A diretoria não procurou Felipão e também não alinhou uma estratégia de venda. Deyverson ficou à vontade na época para permanecer. Mesmo contrariando seus representantes que viam a venda como uma boa oportunidade financeira e profissional ao atleta, que se manteve fiel ao Palmeiras e ao pedido de Felipão”, concluiu o estafe do atleta.