O sinal de alerta soou na Arena da Baixada. O Rubro-Negro entrou em queda de rendimento que reflete nas três competições que disputa, Brasileirão, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil. O começo da temporada apontava o Furacão como uma equipe promissora, porém, as cinco partidas sem vitórias, trazem à tona uma série de barreiras que impediram voos mais confiáveis e seguros.

Foto: Site Oficial Athletico Paranaense – autor: José Tramontina
Foto: Site Oficial Athletico Paranaense – autor: José Tramontina

Em uma reportagem feita pelo portal Globoesporte.com, foram levantados pontos que impactaram para a situação vivida atualmente. Com última vitória em 28 de julho, saída do pelotão que disputa a liderança do Brasileirão e o desafio de reverter uma derrota no primeiro jogo da decisão para uma vaga na Copa Sul-Americana.

Logo de início de análise já se constata duas baixas consideráveis para que o time balance as redes. Seus dois atacantes titulares saíram da equipe: Vitinho vendido ao Bordeux, da França, era o artilheiro até então. Com nove gols, era um fator essencial para a equipe. Com a lesão do joelho, Matheus Babi foi mais uma aposta da linha ofensiva a sair do time, depois de quatro gols. O setor ainda manteve duas referências em grande fase: David Teran e Nikão.

No setor defensivo, o que era um quesito dos mais representativos para as boas partidas, se transformou em ponto vulnerável. Se no começo da jornada o Furacão vinha com a defesa menos vazada de 2020 e fazendo o início de 2021 com 12 jogos sem levar gol, nos últimos 17 jogos, a equipe só não levou gol em uma partida, diante do América de Cali, e ainda sofreu 23 (mais de um por jogo).

O elenco limitado de opções também complica o trabalho do técnico António Oliveira. Por conta de lesões as recentes promoções de jogadores da base, fazem com que dos 29 jogadores do plantel, apenas 20 seja constantemente utilizado. A realidade deixa evidente que novas peças precisam chegar, ou até mesmo ganhar chances. Porém, as contratações foram feitas tempo depois do início da temporada, com isso, alguns jogadores não estão prontos para atuar, como são os casos dos zagueiros Nicolás Hernández (Atlético Nacional-COL) e Lucas Fasson (La Serena-CHI), além do atacante Pedro Rocha (Spartak Moscou-RUS). Nos planos do clube, ainda se busca um volante e um centroavante.

A queda do Athletico também passa por fases apagadas de jogadores que não estão desempenhando o esperado. São os casos do atacante Carlos Eduardo e de Renato Kayzer, que foram acionados para substituírem os atacantes já citados. Carlos Eduardo tem dois gols e nenhuma assistência em 25 jogos, enquanto Kayzer marcou cinco gols e deu um passe em 26 partidas – o camisa 9 enfrentou um jejum de dois meses. A irregularidade em jogadores que antes vinham bem marca os rendimentos do lateral Marcinho, do volante Richard e dos meias Léo Cittadini e Fernando Canesin.

António Oliveira merece crédito nessa fase de turbulência que passa o Furacão?

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Mas o reflexo mais emblemático da perda de força do Furacão é o técnico António Oliveira. O comandante português engatou uma sequência de vitórias em seu começo. Em pouco tempo de trabalho, tinha notáveis números como o de em 125 dias, ter 16 vitórias, quantro empates e três derrotas. O “Antonismo” pairava na massa do Athletico. Mas as coisas mudaram e os seis cartões amarelos e um vermelho que o técnico levou, acabaram se alinhando com alterações duvidosas no time e um padrão de jogo frágil, acusado de previsível pelos analistas.