O futuro da carreira do atacante Thiago Galhardo está em pauta nos bastidores do Internacional. O Celta de Vigo, da Espanha, treinado pelo uruguaio Eduardo Coudet, tem até o dia 30 de junho para definir se irá ou não exercer a compra dos direitos econômicos do jogador, de 32 anos, que ainda não foi comunicado sobre a decisão.

Foto: Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images/Espanha – Thiago Galhardo: emprestado pelo Inter ao Celta de Vigo-ESP
Foto: Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images/Espanha – Thiago Galhardo: emprestado pelo Inter ao Celta de Vigo-ESP

Em entrevista publicada pelo site “Transfermarkt”, Galhardo abriu o jogo com relação ao tema.”Essa pergunta até meu pai tem me feito“, contou o atacante, que soma dois gols e um assistência em 31 atuações pelo Celta de Vigo. A única certeza do atacante é com relação a sua reapresentação no Colorado, no início do segundo semestre.

De fato, eu não sei. Meu contrato aqui [no Celta] acaba dia 30 e até lá não posso fechar contrato com ninguém. Eu deixo isso com meus empresários. Sei que dia 1º de julho eu me reapresento ao Inter, e dia 30 de junho eu estarei em Porto Alegre, seja para discutir rescisão, um novo empréstimo ou a permanência no clube“, adicionou Galhardo, que revelou bastidores de sua saída do Colorado.

Foto: Jose Manuel Alvarez/Quality Sport Images/Getty Images/Espanha – O atacante tem futuro incerto no futebol espanhol

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Mudaram as gestões, muita coisa mudou e tem muita coisa que a gente não concorda, mas precisa respeitar. Minha mãe já dizia: quando um não quer, dois não brigam. E quem está insatisfeito sai. Foi o que aconteceu. Eu deixei bem claro que não estava satisfeito com o que estava acontecendo. Mas quando um ciclo se fecha é porque algo bom vai se abrir e foi isso que sempre aconteceu na minha carreira“, explicou.

O acerto com o Celta de Vigo teve influência direta de Coudet, visto como fundamental pelo atacante. “Costumo dizer que minha carreira é pré-Chacho e pós-Chacho. Ele mudou meu patamar e até consegui chegar na seleção brasileira. O trabalho dele aqui [na Espanha] é exatamente o mesmo que fazia no Brasil. A diferença é a cobrança. Ele nos cobrava muito mais no Brasil, acho que por conta do nível de exigência. Aqui ele sabe que um mau momento, com quatro ou cinco jogos, não vai fazer com que ele seja mandado embora, porque o trabalho tem muita credibilidade“, completou.