Após vencer Augusto Melo e Mario Gobbi, Duilio Monteiro Alves terá uma série de desafios como presidente do Corinthians. Com cerca de 1 mês para se preparar, tomará posse em 4 de janeiro, ou seja, no dia seguinte ao clássico contra o Palmeiras, pelo Brasileirão. Pela frente, terá missões até 2023, quando acaba seu mandato.
A primeira delas, com toda a certeza, se trata da situação financeira, queé bem complicada. Embora tenha conseguido colocar em dia o salários dos jogadores, o Timão tem tido dificuldades para fechar as contas e até o fim de setembro,registrava um déficit deR$ 6,2 milhõesno ano.
Ao todo, atualmente, adívida está na casa dosR$ 920 milhõese deve aumentar até o fim do ano. Para piorar, a maior parte tem que ser paga no curto prazo. As obrigações com vencimento em até um ano estavam emR$ 567 milhõesno último balanço apresentado, mês passado. O valor é maior do que todo o faturamento do clube em 2019 e possivelmente também do que a arrecadação de 2020, conforme publicou o GloboEsporte.com.
Diante desse cenário bem difícil, a ideia serárenegociar débitos e alongar essa dívida, além de aumentar as receitas e diminuir as despesas. O problema aumenta pelo fato de que atemporada alvinegra não é das melhores. Vice Paulista, o Corinthians foi eliminado nas primeiras fases disputadas na Libertadores e na Copa do Brasil. No Brasileirão, o time se recuperou, mas ainda não se livrou da luta contra o rebaixamento.
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Com todas essas questões urgentes, é de se esperar que haja uma reformulação no elenco em 2021. É possível que o departamento também passe por uma reformulação administrativa, jáque ogerente Vilson Menezes e os diretores-adjuntos Eduardo Ferreira e Jorge Kalil devem deixar os cargos.