Chegando ao fim de seu mandato, com o Vasco a cada dia mais ameaçado e na luta contra orebaixamento, o presidente Alexandre Campello apresentou na última semana o balancete do terceiro trimestre do clube. No ano de pandemia, sem público e arrecadações com bilheteria e venda de jogos (orçados inicialmente em R$ 20 milhões), oresultado parcial tem R$ 33,9 milhões em valores de jogadores. Em 2019, foram R$ 7 milhões registrados em vendas.

Campello apresentou os valores recebidos – Foto: Rafael Ribeiro/Vasco.
Campello apresentou os valores recebidos – Foto: Rafael Ribeiro/Vasco.

Vale lembrar que esses valores incluem a transação de jogadores: R$ 20 milhões em Marrony, negociado com o Atlético-MG;R$ 8 milhões em Nathan, negociado com o Boavista de Portugal e R$ 4 milhões por Allan, vendido do Napoli para o Everton, confome publicou o GloboEsporte.com.O Vasco recebeu estes valores por mecanismo de solidariedade.

Além dos já citados, ainda há mecanismo de outros jogadores, como Marlon, ex-Fluminense. Os valores, sem contar o mecanismo de solidariedade, não chegam aos R$ 46,9 milhões estipulados na previsão orçamentária em relação à venda de ativos, mas representam ganho significativo num ano de baixa arrecadação.Com efeito da pandemia, a diretoria do Cruz-Maltino prevê arrecadação inferior a R$ 200 milhões.

Talles não rendeu o esperado nessa temporada – Foto: Rafael Ribeiro/Vasco.

Para fechar a questão orçamentária de forma positiva, a diretoria apostava todas as fichas em Talles, mas o desempenho bem abaixo do esperado do jovem atacante, que também passou por lesões desde o fim do ano passado e no início dessa temporada,influenciou nas baixas ofertas recebidas, como a do Krasnodar, da Rússia, de 10 milhões de euros, que foi recusada pela diretoria.

Talles ainda vai deslanchar?

Talles ainda vai deslanchar?

Sim, tem potencial.
Não, nunca se firmou.

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Para explicar a situação, ovice-presidente de finanças do Vasco, Carlos Leão, que assumiu em março deste ano ano, evita falar especificamente no caso do jovem atacante, mas enxerga boas soluções do clube em meio à crise provocada pela paralisação do futebol e a escassez ainda maior de recursos com a pandemia do novo Coronavírus.

Na reunião do Conselho Deliberativo (de aprovação do orçamento), falamos que esse número de R$ 46 milhões não era exatamente o Talles contemplado nessa previsão. Não vale nem a pena a gente personificar o jogador que seria vendido. Mas a gente tinha uma meta de R$ 46 milhões para fazer. Logicamente o impacto da pandemia foi bastante significativo. A gente conseguiu fazer 75% desse valor previsto, que eu entendo como um número muito bom e importante, dada a crise mundial que afetou todos os mercados, disse Leão, somando as vendas com os mecanismos de solidariedade.