OSantosvive momentos de preparação para a corrida presidencial do clube, que acontecerá em dezembro. Desde já, alguns candidatos são lançados e diversas propostas começaram a aparecer. Dono da cadeira na atual gestão,José Carlos Peressegue muito pressionado por conselheiros e opositores, que já tentaram seuimpeachment por mais de uma vez.

Foto: Samuel Andrade
Foto: Samuel Andrade

Dentro do campo, o time reflete o caos da diretoria: altos e baixos, tropeços, troca de técnicos, jogadores insatisfeitos e dívidas atrás de dívidas. Para tentar aliviar os cofres do clube,Peresprocura compradores para os seus jogadores “encostados”. O exemplo disse éUribe, que aceita ser negociado desde que o Peixe pague R$ 2 milhões – valor referente a sua rescisão.

Enquanto tenta resolver suas questões internas, o Campeonato Brasileiro segue a todo vapor e o Peixe teve mais um compromisso neste sábado (05), desta vez contra o Ceará, fora de casa. Para este duelo, o técnico Cuca optou por começar com Soteldo e Carlos Sánchez no banco de reservas. Depois de vencer os donos da casa, o treinador explicou o motivo.

Foto: Samuel Andrade

“Jogador não é um carro, precisa de manutenção. Se não fizer um stop, ninguém aguenta. Hoje foram alguns, amanhã devem ser outros. Vamos acreditar na força dos meninos. Metade do time feito em casa, isso é bom, é satisfatório”, ironizou o comandantes santista em entrevista coletiva. Em jogo disputado, o Santos teve Alison e Luan Peres expulsos.

Questionado sobre qual estratégia adotaria para o duelo contra o Atlético-MG, Cuca despistou. “Vamos trabalhar, não é hora de pensar nisso. Temos que saborear a vitória, não é sempre que venceremos fora de casa. Depois pensaremos pouco a pouco. São dois dias de treinamento. Hoje fomos muito competitivos aqui”, concluiu.