Em meio ao caos, o Santos encontra em Cuca um “desafogo” dos bastidores conturbados. O técnico consegue, com sua experiência, separar os problemas internos do clube com o futebol jogando em campo. Apesar dos pesares, o Peixe surpreende na temporada onde chegou a ser cogitado um rebaixamento inédito em sua história – e comparação ao Cruzeiro.

Foto: Ivan Storti/Santos FC
Foto: Ivan Storti/Santos FC

Com diversas dívidas, o Alvinegro sofreu punições da Fifa que levaram ao chamado ‘transfer ban’, que é a impossibilidade de fazer contratações. Para se livrar desse bloqueio, o Santos precisa quitar seus débitos e, para isso, criou uma ‘vaquinha virtual’, que já conta com mais de R$ 800 mil arrecadados; um dos objetivos é pagar o Atlético Nacional, da Colômbia.

Porém, mesmo com o clube sem poder contratar, Cuca pede reforços à diretoria. Após a derrota para o Fluminense no último domingo (25), o treinador concedeu entrevista coletiva e alertou a necessidade de um meia de ligação, afirmando que ainda não conseguiu encontrar uma peça que se encaixa nesse modelo de jogo.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

“Eu tenho tentado com o Arthur Gomes, Lucas Lourenço, Jean Mota… Com todos os meias que eu tenho tentado, a gente não teve aquele meia que diz “pronto, sou eu”. Precisamos continuar insistindo até que o momento chegue”, analisou o treinador, que diz ter ido em reuniões do Comitê de Gestão para pontuar essa questão, além de pedir paciência com a base.

“Quando perco um jogador em alguma posição, me faz muita falta. O grupo não é homogêneo. Essa tem sido a minha luta. Já fui em reunião no Comitê de Gestão para explicar isso. A gente tem buscado na base esses meninos. É ter paciência para que estes meninos tenham sequência e possam desenvolver”, concluiu Cuca.