Prestes a dar o pontapé inicial na temporada 2022, em sua estreia no Campeonato Mineiro, o Cruzeiro se mobiliza para derrubar o transfer ban imposto pela Fifa e registrar seus 11 reforços contratados. No horizonte, um sinal positivo já é vislumbrado, pois a Raposa se aproxima de resolver um dos casos que causou a punição da entidade máxima do futebol mundial.

Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro
Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Trata-se da dívida por conta da contratação de Arrascaeta. Segundo apuração do Globoesporte.com, o presidente do Defensor, Alberto Ward, declarou que um acordo já está em curso. As partes já conversam e as bases para o pagamento da dívida já está lançada. Ao todo, o débito do Clube Celeste com o jogador uruguaio é de R$ 23 milhões.

Embora não tenha dado detalhes sobre o escopo do acordo, sabe-se que a dívida inicial do Cruzeiro, com o clube uruguaio, era de 1,1 milhão de euros (hoje na casa dos R$ 8 milhões). Mas ainda há cobrança de juros e atualização monetária. Entretanto, além do caso de Arrascaeta, o Cabuloso precisa quitar o débito em aberto com o Mazatlán, do México, pela compra de Riascos. Ambos os imbróglios, (Arrascaeta e Riascos), são problemas que tiveram sua origem em 2015.

Para cumprir todas as etapas do processo que vai liberar os registros de seus atletas, o Cruzeiro precisa protocolar os encaminhamentos na Fifa, tanto se for um acerto que já aponte o pagamento, ou uma solução que esteja firmada em um acordo. Contudo, a Raposa corre contra o tempo, já que tem poucas horas para eliminar os problemas e conseguir a liberação já para a estreia do Campeonato Mineiro.

O diretor de futebol do Cruzeiro, Pedro Martins, afirmou que o clube tem diversas estratégias para conseguir suplantar o problema: “(…) A gente trabalha com plano A, B, C e D a todo momento. Você não pode ficar refém apenas de uma solução. Hoje, a prioridade é resolver o transfer ban”, detalhou. A situação pode comprometer a escalação e o desempenho do time.

Além de destravar a utilização de seus reforços, derrubar o transfer ban é a única saída para posições como o gol e a zaga. Caso o Clube Celeste não consiga a resolução a tempo, o único caminho será a escalação de um goleiro da base, assim como um zagueiro das categorias formadores da Toca.