Crise financeira agrava e Alexandre Campello é obrigado a tomar medidas drásticas no Vasco; finanças do clube se agravam com a passagem do tempo sem receitas

A situação financeira do Vasco, que já é uma das mais delicadas do país, se tornou ainda pior com a pandemia do Coronavírus. Com a paralisação dos campeonatos por tempo indeterminado, o clube perdeu verba de TV, bilheteria e da FERJ, entrando em um cenário cada dia mais obscuro; se nada for feito, uma das equipes mais tradicionais do Rio de Janeiro pode piorar o grande colapso financeiro.

No último dia 5 deste mês, o repórter Cícero de Mello, dos canais ESPN, trouxe a informação que o Cruz-Maltino ainda não efetuou nenhum pagamento dos salários do atletas do elenco: em 2020, os jogadores do Almirante ainda não receberam pelos serviços prestados. Além disso, os cariocas seguem tendo muita dificuldade de colocar suas contas em dia.

Para piorar, o Vascão não conseguiu reduzir os salários dos jogadores e de seus funcionários ainda durante essa pandemia. De acordo com o Uol Esporte, o clube tentou iniciar conversas com jogadores para diminuição de salários, como foi feito em quase todos os clubes, porém, o elenco não aceitou nenhuma negociação de reajustes de salários até que sejam pagos os atrasados antes da paralisação, que vigora desde meados de março. A matéria diz que o fato de não ter conseguido negociar esta redução com os jogadores levou o clube a demitir os funcionários no dia 11.

Caso a bola demore a voltar a rolar no Brasil e o Vasco não consiga gerar mais receitas, Alexandre Campello deverá cortar mais funcionários do clube. Para isso não acontecer, o Cruz-Maltino, ao lado do Flamengo, pressiona a FERJ para que pelo menos o Estadual retome o quanto antes. No entanto, Fluminense e Botafogo estão contra a ideia da dupla, o que acaba dificultando o diálogo entre os clubes e um possível retorno.

Outra solução para tentar aliviar os cofres do clube é vender o atacante Talles Magno. O jogador tem propostas de grandes clubes europeus como Sevilla, Barcelona e Real Madrid, da Espanha, Lazio e Juventus, da Itália, Liverpool, da Inglaterra e Bayer Leverkusen, da Alemanha. O clube carioca já admite reduzir o valor da multa de R$ 200 milhões para um time europeu que possa fazer uma boa oferta pela jovem promessa.