O domingo foi bastante agitado na Europa. Motivo? 12 clubes do Velho Continente, envolvendo países da Espanha, Itália, Inglaterra, anunciaram de forma oficial a Superliga, o que irritou profundamente os cartolas da Uefa. A entidade já avisou que irá tomar atitudes mais severas nos próximos dias, em represália às equipes participantes do torneio, que não conta com a aprovação também da Fifa.
A Uefa já está se movimentando e buscando consultoria jurídica para excluir, de forma imediata, as equipes da Superliga das competições europeias. Ou seja, Real Madrid, Manchester City e Chelsea estariam fora da Champions League, deixando somente o PSG como apto a prosseguir na competição, dado que o gigante francês se opôs a participar do novo grupo. Outra ação pretendida pela alta cúpula é excluir os jogadores dos 12 clubes envolvidos na nova competição da Copa do Mundo, indicando que estes não poderão representar as seleções de seus países.
Mesmo com a ameaça da Uefa, Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Inter de Milão, Juventus e Milan esperam que pelo menos outras três equipes se juntem à Superliga em sua temporada inaugural, que começará “assim que for possível”, segundo comunicado divulgado para a imprensa.
No entanto, alguns times de grande relevância na Europa não estão de acordo com a situação. Os alemães Borussia Dortmund e Bayern de Munique, além do PSG, da França, já se pronunciaram oficialmente contra a mega operação assim como os times da 2 divisão da Inglaterra que também não querem se opor a Uefa. “Essa decisão significa que os clubes querem implementar a reforma planejada para a Liga dos Campeões. Foi a clara opinião dos membros da ECA que os planos da fundação da Superliga fossem rejeitados”, afirmou o CEO do Borussia Dortmund, Hans-Joachim Watzke, em comunicado oficial.
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No último domingo (18), Mourinho foi demitido do Tottenham, da Inglaterra. Não demorou muito para que começassem os boatos que o técnico português havia sido demitido devido por ser contrário à criação da Superliga, mas rapidamente, a informação foi desmentida pela alta cúpula dos Spurs. Vale lembrar que em 2019, quando as 12 equipes começaram a articular a nova competição, o comandante do Liverpool, Klopp, se irritou e se demonstrou contrário à movimentação. Até por isso, a imprensa já começa a questionar se o líder da comissão técnica dos Reds colocará ou não seu cargo à disposição.