Depois de bastante reclamação por parte de jogadores, comissão técnica e torcedores, aConmebol divulgou na manhã desta quinta-feira (10), os áudios das conversas entre o árbitro Fernando Rapallini e a equipe do VAR, para explicar alguns lances polêmicos doempate por 1 a 1 entre Libertad e Palmeiras, pela Libertadores.
O lance que mais gerou reclamação dos palmeirenses,um tapa de Cáceres, que já tinha cartão amarelo, em Raphael Veiga, durante um contra-ataque, não foi falado pelos árbitros, gerando revolta da torcida.Na ocasião, o árbitro não foi revisar a jogada na cabine com o vídeo.No áudio, o diálogo é sobre um possível pênalti de Cardozo em Rony, mas a explicação do VAR para o lance foi a seguinte:
“Vejo que o de verde vai correndo e se choca com o de branco, que está com os braços abertos, mas eu não vejo que o de branco proponha o choque. Vejo que o defensor tem os braços abertos, e o atacante vai até os braços, assim tem um contato do braço com o rosto naturalmente”, falou Mauro Vigliano, reponsável pelo VAR, conforme publicou o GloboEsporte.com.
Mesmo com o auxilio dado pela cabine, o árbitro Fernando Rapallini acabou optando por analisar o lance “para ficar tranquilo” e reafirmoua decisão de campo, de não marcar o pênalti. A outra jogada divulgada pela Conmebol foi uma possível mão na bola de Luan, já nos acréscimos do segundo tempo, que ocasionaria pênalti para o Libertad.
Ainda com a jogadaem andamento, o árbitro diz que a bola bateu nas costas, mas o VAR pede “atenção com uma possível mão”. Porém, o próprio árbitro de vídeo analisou o lance, sem a necessidade de checagem de Rapallini, e constatou que a mão estava colada ao corpo, confirmando a decisão de campo.
O Palmeiras foi prejudicado?
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De qualquer forma, aarbitragem da partida gerou muita reclamação dos palmeirenses. O auxiliar Vitor Castanheira foi expulso durante o jogo por esse motivo. Após a partida, João Martins, o outro auxiliar que comandou o time,criticou a atuação do juiz argentino.