O técnico Eduardo Baptista, quechegou em São Paulo no fim de 2016 com a missão de conduzir o Palmeirasna ambiciosa missão da Libertadores, ganhouuma contratação de peso para fortalecer a equipe:o atacante Miguel Ángel Borja. Segundo ele,boa parte da torcida viram no colombiano um grande reforço para a competição internacional. O começo, no entanto, não saiu como o esperado, pois o atletasofreu com o período de adaptação ao Brasil e não rendeu em campo.
Durante umaentrevista aoGloboEsporte.com, o comandante, hoje no CSA, lembrou como foi a chegada do atacante ao Verdão, e falou sobre o assunto em Maceió quando avaliou as dificuldades que os atletas estrangeiros enfrentam quando são contratados por times brasileiros.
– Ele [Borja] é um menino introvertido, diferente do Mina, também colombiano. O Borja chegou muito tímido e com o peso de ser o cara do Palmeiras, o cara que ia levar o Palmeiras ao título da Libertadores – recordou Baptista, lembrando queo jogadortambém se cobrava muito ejogava tenso.
– E ele já sentiu tudo isso, sentiu uma pressão muito grande. E diante do tempo de adaptação, que é necessário, ele não teve. Ele entrava, se cobrava muito porque não dava certo, ele se perdia na concentração e por isso não conseguiu pegar uma sequência forte.
Na temporada de2017, o camisa 9 disputou 43 partidas pelo Palmeiras e marcou 10 gols. Apesar do baixo rendimento inicial do atleta, o ex-treinadorfez questão de elogiá-lo, dando um motivo para que as coisas não tenham saído como planejado.
– É um bom jogador, mas a cobrança e a expectativa geradas em cima foram gigantes. E aí não foi dado tempo a ele para isso. Chegou e foi logo jogar, aí vem cobrança e, tudo isso, pesa para um garoto de vinte e poucos anos.
Comcontrato com o Alviverdeaté o final de 2021 eemprestado ao Júnior Barranquilla no fim da temporada passada,o colombiano disputou 112 partidas oficiais e marcou 36 gols. No Barranquilla,entrou em campo nove vezes e fez quatro gols até agora.