O Atlético venceu o Carabobo, da Venezuela, por 3 a 1, no Estádio Mineirão, na noite da última quarta-feira (1), e garantiu classificação para a terceira fase da pré-Libertadores. Antes de chegar até a fase de grupos, o Galo ainda terá mais dois desafios pela frente, em duelos de ida e volta contra o Millonarios, da Colômbia.

Foto: Gilson Junio/AGIF – Coudet: argentino ainda não está satisfeito no Atlético
Foto: Gilson Junio/AGIF – Coudet: argentino ainda não está satisfeito no Atlético

Antes dos duelos decisivos pelo torneio sul-americano, o técnico argentino Eduardo Coudet quer aproveitar os treinamentos e as partidas pelo Campeonato Mineiro para ajustar alguns pontos na equipe. Em entrevista coletiva após o duelo com o Carabobo, o comandante abriu o jogo e citou alguns fatores que não está satisfeito.

Abaixamos a intensidade [no fim do primeiro tempo]. Creio que relaxamos um pouco. Aí, permitimos que eles se colocassem de volta ao jogo com o 2 a 1, encerrando o primeiro tempo. Creio que nos colocamos muitas vezes seguidas e perdemos a bola em lugares onde poderíamos ter tido mais facilidade para jogar“, disse.

Foto: Gilson Junio/AGIF – O treinador está preocupado com problemas da equipe

O Atlético tem time para conquistar a Libertadores?

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O treinador não gostou de alguns lances de contra-ataques criados pelos venezuelanos. “O que eu não gostei foi sofrer transições que não havíamos sofrido. No primeiro tempo, foram pelo menos duas ou três, em que salvamos a nossa meta. (...) Não gostei de sofrer porque, normalmente, sofremos muito poucas transições. (…) Sei que vamos corrigir isso e melhorar, mas também vai acontecer. Se você tem muitos jogadores ofensivos, vão te agredir em algum momento, enquanto a sair com espaço“, explicou.

Além disso, Coudet ainda deseja corrigir a ansiedade apresentada pelo time, principalmente no ataque. “Temos também que aprender a controlar melhor nos tempos essa ansiedade. Creio que muito das perdas de posse de bola estão relacionadas à ansiedade. Isso também vem da torcida. Queremos ir, queremos ir e, por vezes, aceleramos o tempo. É também o que trabalhamos: tratar de atacar o adversário constantemente“, completou.