Os 20 clubes que disputam a Série C em 2022 se reuniram nesta quinta-feira (6) para discutir o novo modelo de disputa da competição. Segundo o GE, as equipes desejam mudar o modelo para 20 clubes se enfrentando em turno e returno, mas para isso é preciso que exista o pagamento de uma cota televisiva às equipes, de mais ou menos R$ 4 milhões para os times que vão disputar o torneio.
A reunião aconteceu de maneira remota e além dos clubes participantes, também houve a participação da Associação de Clubes, mas não contou com a participação da CBF. Os clubes querem pelo menos 50% do valor que cada equipe da Série B recebe por cota de televisão, cerca de R$ 8 milhões. No modelo, a equipe que somar mais pontos seria campeã.
Os participantes também discutiram outros modelos alternativos, caso não haja o aporte da CBF. Os times do bloco do Nordeste desejariam manter o formato atual, com grupos regionalizados, enquanto as equipes do Sul, Sudeste e a Aparecidense, única representante do Centro-Oeste do país, preferem a disputa em pontos corridos, mas em turno único. O executivo de futebol do Botafogo-PB Francisco Sales detalhou a posição dos dois blocos.
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“Os clubes do Norte, Sul e Sudeste estão desconfortáveis com a competição regionalizada. Então eles querem essa mudança. Mas é uma proposta que a CBF pode ou não acatar. O que todos concordam é que o torneio poderia ser de pontos corridos, com 38 rodadas, se tivéssemos cotas, como acontece na Série A e na Série B. Mas a CBF tem que analisar se pode ou não dar esse aporte”, explicou o dirigente do clube paraibano.
A competição tem previsão de início para o mês de abril. São nove equipes do futebol nordestino, três da região Norte, três do Sudeste, quatro da Região Sul e a Aparecidense, representando o Centro-Oeste, como atual campeão da Série D do Brasileirão. Em 2021, o Ituano foi o campeão da Terceirona, subindo ao lado do Tombense, Criciúma e Novorizontino.