Celeiro de craques como João Paulo, Flu pode vender joia para Europa para aliviar cofres; jogador quer marcar nome na história antes

Exceto pelo Flamengo, os três times do Rio de Janeiro passam por uma reestruturação e, por isso, muitas vezes precisam vender jovens promessas para poder equacionar o fluxo de caixa e ter dinheiro para pagar as contas em dia, além de investir em reforços para o restante da temporada. O Fluminense é um dos times que mais vem sentindo a crise financeira nos últimos anos.

Após uma parceria vitoriosa com a Unimed que rendeu ao clube dois títulos nacionais e um vice-campeonato na Copa Libertadores, o Flu entrou em dívidas quando rompeu com a patrocinadora. Desde então, o único recurso do Tricolor das Laranjeiras é aproveitar a base, que ano após ano, revela grandes jogadores. Recentemente, o Fluzão revelou os atacantes João Paulo e Marcos Paulo.

Se João Paulo já foi vendido ao Watford, da Inglaterra, Marcos Paulo pode ser o próximo da lista caso a situação do Time de Guerreiros piore devido à pandemia do Coronavírus. Embora exista essa possibilidade de a jóia de Xerém ser a bola da vez do Flu no mercado internacional, o atacante, que tem contrato até a metade de 2021, prefere não pensar nisso e não tem a vontade de sair do clube carioca neste momento. Feliz no Tricolor, o jovem deixa a situação em aberto e promete se empenhar a cada dia para ter uma passagem marcante no Tricolor.

“Meus empresários e o clube sabem o que é o melhor. Não me envolvo para estar sempre concentrado no Fluminense. Não existe clube de preferência. Se um dia for para lá, a escolha será bem feita. Jogar no futebol europeu é o sonho de qualquer jogador. Tive oportunidades de sair e preferi ficar no Fluminense. Sem pressa. Eu me sinto muito feliz aqui. É o clube que me criou, projetou e enquanto estiver aqui darei meu máximo para marcar meu nome na história“, completou o jovem atacante.

É certo que o Fluminense precise se desfazer de alguns de seus jogadores. Mário Bittencourt tem encontrado dificuldades para honrar os pagamentos dos reforços que contratou no inicio do ano. Para piorar, com o Covid-19, o time perdeu muita receita e teme não ter capital suficiente para pagar os jogadores e os funcionários do clube.