O Santos busca retomar o caminho dos títulos e glórias. Desde o fim da ‘Era Neymar’, o clube não foi mais o mesmo e desde então acumula mais problemas jurídicos e financeiros do que troféus em sua galeria. Para isso acontecer, a nova diretoria aposta no ‘polêmico’ Fernando Diniz, que tem início de trabalho promissor e dentro do que era esperado internamente.
O Peixe recuperou recentemente o direito de voltar ser ativo no mercado de transferências. Para reforçar o plantel, cinco contratações foram feitas nas últimas semanas. Para a defesa, Danilo Boza (zagueiro/lateral-direito) e Moraes; para o meio, Vinicius Zanocelo e Camacho; para o ataque, Marcos Guilherme foi adquirido junto ao Internacional.
Com exceção de Camacho, todos os outros jogadores vieram por meio de empréstimo. Aliás, falando no ex-corinthiano, o jogador empolgou a torcida em sua estreia como titular, justamente em um clássico contra o São Paulo. Apesar de já atuar, o atleta ainda não havia sido apresentado oficial – o que aconteceu nesta segunda-feira (21) e o “silêncio” foi pregado.
“Futebol brasileiro é assim, pressão o tempo inteiro. Cheguei quietinho, sabendo que teria que trabalhar para mostrar serviço e mudar a opinião dos torcedores. Estou fazendo isso e espero continuar. Prefiro ficar na minha, em silêncio, para ajudar o Santos.No futebol é preciso estar bem todos os dias”, disse o meio-campista de 31 anos, que explicou a troca de alvinegros.
“Levo essa oportunidade como a da minha vida. Tenho 31 anos, preciso fazer um grande ano aqui, em um time grande ainda. As coisas acontecem rápido e temos que agarrar com unhas e dentes. Vou fazer meu máximo.O Santos tem DNA ofensivo, trabalhei algumas vezes com Diniz e sei como quer que a gente jogue. Isso favorece minha característica e mudei com a esperança de fazer ano melhor e jogar melhor do que eu vinha jogando“, concluiu.