A transição do Botafogo para deixar de ser “apenas” um clube e se tornar um clube-empresa irá custar alguns bons jogadores, porém o fará economizar muito. A ideia inicial é buscar acordos com jogadores que recebam acima do teto salarial e rescindir seus contratos. A medida extrema visa enxugar a folha e aliviar os cofres do Fogão, que esteve praticamente vazio nos últimos anos.

Diego Souza e Cícero devem rescindir com o Botafogo
Diego Souza e Cícero devem rescindir com o Botafogo

As próximas “vítimas” já foram anunciadas:Diego Souza e Cícero já conversam, através do empresárioEduardo Uram (que agencia a carreira de ambos), para chegarem em um acordo. O Alvinegro segue confiante que chegará em algo que será benéfico para todas as partes. O clube precisa se reestruturar e os jogadores precisam de outros clubes e a grande jogadar é encontrar novos interessados antes de janeiro para, aí sim, assinar a rescisão sem obrigatoriedade de multa.

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“Gostaria de conversar com eles até o final do ano para a gente encontrar uma forma que agrade os dois em relação ao futuro. Mas, dentro da situação do Botafogo de UTI e dificuldades financeiras, os dois seriam muito pesados para a gente nesse momento”, explicouCarlosAugustoMontenegro,integrante do Comitê Executivo deFutebol.

Apesar do término dos vínculos no fim de 2019, uma das cláusulas dos contratos dos jogadores são os “gatilhos” de renovação automática por mais dois anos, o que custaria ao GloriosoR$ 17,2 milhões no fim de tudo – valor que a diretoria entende como enviável. Segundo o site FogãoNet, os atletas querem ficar, mas entendem as questões econômicas e aceitam o distrato.