A pandemia do Coronavírus que paralisou o mundo por tempo indeterminado começa a trazer consequências severas para o futebol. Como muitos clubes do futebol brasileiro já estavam em crise, o que foi agravado ainda mais pela ausência de verbas de TV, bilheteria e federação. Sendo assim, muitos diretores resolveram mudar o planejamento que haviam feitos para seus times no começo do ano.
No Bahia isso não foi diferente. O Tricolor Baiano, que era referência no Brasil, teve que interromper suas atividades de sua equipe de transição. O objetivo deste projeto era aproveitar os garotos com menos de 23 e colocá-los para jogar o Campeonato Baiano, enquanto o elenco profissional teria mais tempo de descanso e para treinar. A ideia era fazer também com que as jovens promessas do clube começassem a ganhar corpo antes de serem promovidas ao time principal.
O presidente Guilherme Bellintani deve anunciar, nos próximos dias, outras medidas drásticas. O Esquadrão de Aço, que estava no mercado atrás de reforços para o Campeonato Brasileiro, deve suspender a procura, a não ser que o jogador venha por empréstimo. O clube baiano corre o risco de perder alguns jogadores na próxima janela de transferências e ficar sem reposição para algumas posições. É o caso de Juninho Capixaba, que tem sondagens do time do exterior e pode deixar a equipe e Roger Machado a qualquer momento.
Com apenas um time agora, o Bahia deve aproveitar ao menos alguns atletas do time de transição. Os que devem ser efetivados ao time principal são: o lateral-esquerdo Lê-lo; os volantes Ramon (destaque do time sub 23), Caio Mello e Edson; o meio-campista Arthur Rezende e os atacantes Gustavo e Alesson.
Bellintani acerta em tomar essas medidas?
Bellintani acerta em tomar essas medidas?
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É importante frisar que caso isso ocorra, alguns deles poderão ser emprestados para outros clubes para que possam ganhar experiência e não inchar muito o elenco e a folha salarial do clube neste momento.
