O Bahia e o Grupo City tem todas as conversas encaminhadas para concretizar a transação de venda das ações do Clube. Contudo, há um pedra no sapato do Tricolor de Aço, chamada Banco Opportunity. Isso porque, segundo informações do portal ESPN, a disputa jurídica entre o Clube e a empresa atrapalham a finalização do negócio com o Grupo City, na visão dos compradores.
O empecilho em questão se trata de uma parceria firmada pelo Bahia em 1998, em uma experiência mal sucedida como Sociedade Anônima. A rescisão entre o Tricolor e o Opportunity, feita em 2008, é discutida na Justiça em um processo avaliado em R$ 100 milhões. O Grupo City, por sua vez, entende que a pendência traz insegurança jurídica para um eventual investimento e, consequentemente, o Clube trabalha para realizar um acordo com o ex-parceiro e ‘limpar seu histórico’.
A parceria surgiu após o rebaixamento do Bahia à Série B do Campeonato Brasileiro, em 1998. Na época, o Tricolor assinou um contrato válido por 25 anos com o banco, através d empresa Liga Futebol. O acordo firmado era de que 51% das ações do Bahia S/A fosse de investidores, e 49% pertencesse ao Clube, comandado por Marcelo Guimarães.
No entanto, a negociação não surtiu efeito. Pelo contrário, a expectativa de investimento caiu por terra e, em 2005, o Bahia conheceu a Série C. Sem conseguir o acesso à segunda divisão, o Esquadrão de Aço buscou o fim da parceria e assumiu uma dívida de R$ 40 milhões na época. O acordo é de que o banco fosse pago gradativamente, a partir da venda de atletas, até 2023.
Porém, os pagamentos nunca aconteceram, e o processo não teve solução até os dias atuais. Guiherme Bellintanichegou a afirmar, em julho de 2021, que esse débito poderi fechar as portas do Bahia. O caso está nas mãos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e aideia do Clube é tentar fazer um acordo com o Opportunity, fechando umpagamento entre R$ 40 milhões a R$ 50 milhões.