O Santa Cruz continua trabalhando durante sua pré-temporada visando a disputa do Campeonato Pernambucano e da Série D do Brasileiro, cujo maior objetivo para 2022 é conquistar o acesso para a Terceirona. E se a diretoria tricolor está focada em reforçar o elenco no mercado de transferências, o departamento jurídico está preocupado com outra questão. Isso porque o Arruda, avaliado em R$220 milhões, voltou a ser leiloado por conta de uma dívida trabalhista.
Através da Gracie Leilões, o Tribunal de Justiça do Trabalho da 6ª Região (TRT6) colocou a área do terreno do Estádio José do Rego Maciel para comercialização devido a uma dívida de R$1,3 milhão com o meia Wendell Macedo, que defendeu as cores do Santa em 2007. Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o Tricolor precisa lidar com uma ação trabalhista que coloca o Arruda para leilão, já que, em menos de um ano, outros dois casos parecidos ocorreram.
Em março de 2021, a Cobra Coral viu seu estádio ir a leilão por conta de uma dívida trabalhista com o ex-zagueiro Marcelo Magalhães, que também passou pelo Arruda em 2007. Naquela ocasião, o Santa Cruz conseguiu chegar em um acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, parcelando o débito de R$400 mil com o ex-atleta. Em agosto, o departamento jurídico tricolor conseguiu reverter outro processo de leilão de seu estádio por dívidas com a Justiça Federal.
Os problemas financeiros do Santa Cruz justificam a queda para a Série D?
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Em entrevista ao portal ‘NE45’, o diretor jurídico do Tricolor, Lucas Gouvea, informou a data prevista para que o leilão do Estádio José do Rego Maciel aconteça, mas fez questão de tranquilizar a Nação Coral, já que o Santa Cruz está acompanhando o caso: “O leilão está previsto para oito de fevereiro. O Departamento Jurídico e o Executivo do clube estão monitorando esses processos. Temos medidas judiciais para apresentar, e estamos avaliando qual o melhor caminho a seguir”, declarou.