Após vencer o Paraná por 1 a 0, na última terça-feira (10), pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil,o Botafogo agora visa a Taça Rio, onde enfrentará no domingo (15), o Bangu, às 16, no estádio Nilton Santos. O duelo deve marcar a estreia de Honda, principal contratação do mercado nacional até aqui.
O japonês vem treinando normalmente, após ficar fora dos últimos jogos devido a uma gripe e, inclusive, a expectativa é que já comece entre os onze iniciais. Nesta sexta-feira (13), o botafoguense postou um vídeo através do Instagram com a legenda: ‘estou melhor’, agitando a torcida nas redes sociais.
Em entrevista coletiva, o técnico do Glorioso, Paulo Autuori, foi questionado sobre a estreia do craque e confirmou a presença: “A princípio vai jogar. Depende se vai ter jogo, ainda não sabemos. Terá uma reunião e os dirigentes estão à espera do que os governantes vão decidir”, disse, ainda descartando a possibilidade deHonda e Bruno Nazário jogarem juntos.
“Em países como o nosso, ele é, além de outras coisas, um banho de cidadania. Disciplina, lado profissional, como se sente envergonhado se não tiver performance… São coisas do japonês que transcendem o futebol. Como jogador, vai agregar porque joga sempre com o olhar no gol adversário, joga para frente. Temos que saber fazer isso. Se recuar a bola, é para gerar espaço no adversário e ter um caminho mais vertical. Quando ele vai receber a bola, o corpo já está preparado para fazer o jogo fluir para frente. É importante todos os jogadores entenderem isso”, comentou.
Autuori está certo em demonstrar insatisfação na decisão sem torcida no estádio?
Autuori está certo em demonstrar insatisfação na decisão sem torcida no estádio?
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Por fim, Autuori opinou sobre a decisão da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) de que o jogo do final de semana será com portões fechados devido a pandemia do coronavírus. Sem papas na língua, o comandante demonstrou insatisfação com o duelo sem torcida e disparou para o governador Wilson Witzel. “Futebol sem torcida perde um dos protagonistas, que é o público. Tomar a decisão de jogar de portões fechados… Aí eu pergunto: jogadores e comissão estão imunes, são de raças diferentes? Não faz sentido. Se evita para os torcedores, evite para os outros também. Parece que o profissional de futebol é uma raça que está imune a qualquer problema”, finalizou.